Das poucas certezas da situação política atual é a rejeição à possibilidade de um governo Temer, que seria um governo Temer-Eduardo Cunha.
Mas se eles chegarem a tomar de assalto a presidência, com o beneplácito de um STF cúmplice, quanto da proposta de programa do PMDB, de desmonte do Estado, dos direitos sociais e do projeto de nação para o Brasil, eles conseguirão desmontar?
Para fazer essa tentativa, primeiro Temer precisa conseguir consumar seu golpe, vê-lo em princípio apoiado pelo Senado, para que chegue a assumir, ainda que provisoriamente.
Mesmo antes, o STF precisa se pronunciar se a Dilma pode ou não esperar o processo pelo Senado na presidência.
Se chegar lá, o primeiro obstáculo é o apoio de 1% da população de que ele dispõe, além da fama de conspirador e traidor, e de aliado estreito do Eduardo Cunha. Ele não tem nada de bom a oferecer aos brasileiros.
Parte de um programa de duro ajuste fiscal e só conversou com grandes empresários, em especial com banqueiros e economistas neoliberais, confirmando que seus desígnios para os brasileiros são sinistros.
Por outro lado, Temer tropeça sempre na sua incapacidade de governar. Nunca dirigiu nem sequer uma prefeitura, ou governo de Estado (ou foi síndico do seu prédio), nem teve desempenho importante à frente de algum ministério.
Suas desastradas formas de agir apontam para incapacidade de unir, de dirimir conflitos, de enfrentar situações problemáticas.
Todos veem com enorme preocupação entregar maiores responsabilidades a pessoa tão medíocre, incapaz de formular qualquer ideia original, de propor alternativas. Seria um desastre como governante.
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