O ativista dos Direitos Humanos Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz de 1980, escreveu artigo no qual condena o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que ele define como "golpe de Estado brando", já experimentando em países como Honduras e Paraguai.
Segundo ele, "domesticar os governos e recolonizar a América Latina é o objetivo" dos golpes em curso na região. "O que a direita não consegue alcançar nas urnas buscará alcançar mediante a destituição ilegal de presidentes, de privatizações de empresas públicas e a entrega de recursos naturais", diz.
Ao falar do presidente interino Michel Temer (PMDB), Adolfo Esquivel relata que, segundo o Wikileaks, "o atual depositário da Presidência do Brasil foi colaborador da inteligência norte-americana entregando documentos sensíveis a sua embaixada".
Ele também destaca que "Temer já anunciou suas próximas medidas econômicas, que não foram as eleitas pelo povo do Brasil: aumentar impostos, privatizar tudo que se puder e reduzir os gastos públicos e sociais". O ativista ainda lembra que a não participação de mulheres e negros na equipe ministerial é substituída pela presença de milionários e de investigados em casos de corrupção.
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