Em depoimento no
dia 29 de junho nos processos do chamado "mensalão do DEM", o
técnico de informática Francinei Arruda disse que Durval Barbosa —ex-secretário
do Governo do DF que gravou vídeos de uma série de políticos recebendo propina—
também havia filmado o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) recebendo vantagens
indevidas, mas omitiu o vídeo dos investigadores; segundo Francinei, o próprio
deputado "tem conhecimento do vídeo"; "Na verdade, ele [Durval
Barbosa] sempre teve poder sobre o Rogério. Ele consegue nomeações, tem crédito
com o Rogério. O próprio Rogério tem conhecimento do vídeo. O Rogério nem gosta
dele, mas tem que se reportar"; aliado de Eduardo Cunha, Rosso é favorito
na disputa à presidência da Câmara e conta até com o aval de Michel Temer
Uma testemunha dos
processos do chamado "mensalão do DEM" afirmou à Justiça que o
principal delator do esquema de distribuição de propina a políticos do DF
"sempre teve poder" sobre o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). O aliado
de Eduardo Cunha é favorito na disputa à presidência da Câmara.
De acordo com a
reportagem da “Folha de S. Paulo”, em depoimento no dia 29 de junho, o técnico
de informática Francinei Arruda disse que Durval Barbosa —ex-secretário do
Governo do DF que gravou vídeos de uma série de políticos recebendo propina—
também havia filmado Rosso recebendo vantagens indevidas, mas omitiu o vídeo
dos investigadores.
Segundo Francinei,
o próprio deputado "tem conhecimento do vídeo", o que o deixava em
situação vulnerável. "Na verdade, ele [Durval Barbosa] sempre teve poder
sobre o Rogério. Ele consegue nomeações, tem crédito com o Rogério. O próprio
Rogério tem conhecimento do vídeo. O Rogério nem gosta dele, mas tem que se
reportar."
Na primeira menção
ao caso, Rosso divulgou nota negando o relato e atribuindo o depoimento de
Francinei a uma "tentativa espúria" de associar seu nome no "rol
de envolvidos nesse processo". Ele disse ainda que esta é uma
"tentativa sorrateira de denegrir" sua reputação "num momento de
disputa pela presidência da Câmara".
Rosso já é investigado sob acusações
de compra de voto e peculato (desvio de recursos públicos). O caso envolve sua
passagem como governador do DF, em 2010. A suspeita é de que servidores
nomeados por ele foram usados para a campanha eleitoral de Liliane Roriz
(PTB-DF) ao cargo de deputada distrital.
Brasil247
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