O papa Francisco escreveu uma carta
para a presidente afastada, Dilma Rousseff, para demonstrar seu
"apoio" em relação ao processo de impeachment, de acordo com fontes
citadas pelo teólogo Leonardo Boff. "De fonte extremamente fidedigna, sabe-se
que o papa Francisco escreu uma carta à Presidenta Dilma Roussef", disse
Boff em seu perfil oficial no Twitter, em mensagem postada na noite desta
terça-feira (2). Procurado pela ANSA, o teólogo não concedeu entrevista, mas
sua esposa, Márcia Monteiro da Silva Miranda, confirmou que Boff ficou sabendo
da carta através de fontes dos bastidores e que a missiva teria sido entregue a
Dilma recentemente, após a abertura do processo de
impeachment.
Boff, que é próximo ao papa Francisco e inclusive contribuiu para a encíclica "Laudato Si" com seus livros sobre ecologia, é teólogo, escritor e expoente da Teologia da Libertação. O Vaticano, no entanto, nunca se pronunciou oficialmente sobre o processo de impeachment no Brasil. Apenas em 11 de maio, dia em que o Senado votou pelo afastamento de Dilma, o Papa fez um comentário durante a audiência geral, na Praça São Pedro, dizendo que rezava pela "harmonia" e "paz" neste "momento de dificuldade" do país.
Boff, que é próximo ao papa Francisco e inclusive contribuiu para a encíclica "Laudato Si" com seus livros sobre ecologia, é teólogo, escritor e expoente da Teologia da Libertação. O Vaticano, no entanto, nunca se pronunciou oficialmente sobre o processo de impeachment no Brasil. Apenas em 11 de maio, dia em que o Senado votou pelo afastamento de Dilma, o Papa fez um comentário durante a audiência geral, na Praça São Pedro, dizendo que rezava pela "harmonia" e "paz" neste "momento de dificuldade" do país.
Dilma se reuniu com o Papa em 2013, quando Francisco visitou o Brasil
para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, em sua primeira
viagem internacional. Em fevereiro do ano seguinte, a petista esteve no
Vaticano e convidou o líder católico para a Copa do Mundo, durante uma viagem
pela Itália para participar da cerimônia que oficializou o arcebispo Dom Orani
Tempesta como cardeal. No último mês de maio, Dilma declarou que estava
disposta a se encontrar novamente com Papa durante seu período de afastamento
pelo impeachment para se defender das acusações.
Perguntada pela ANSA sobre uma eventual reunião com o Pontífice argentino, a petista respondeu: "Você pode estar seguro de que eu aceitaria falar com o Papa. Aceitaria porque tenho uma imensa admiração pelo papa Francisco", disse a mandatária durante uma entrevista a jornalistas da imprensa estrangeira no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Também em maio, o Papa recebeu em uma
audiência no Vaticano a atriz Letícia Sabatella, que entregou ao Pontífice um
documento de apoio à defesa de Dilma redigido pelo advogado Marcello Lavenére,
membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB).
Nascido na província de Buenos Aires, na Argentina, Jorge Mario Bergoglio tem ligação estreita com movimentos de defesa dos direitos humanos na América Latina desde antes de se tornar Papa.
Nascido na província de Buenos Aires, na Argentina, Jorge Mario Bergoglio tem ligação estreita com movimentos de defesa dos direitos humanos na América Latina desde antes de se tornar Papa.
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