A cassação de Cunha já era esperada, mas ele tinha
esperança de manter seu direito político a disputar a próxima eleição.
Seus aliados apresentaram um requerimento tentando
mudar o formado de votação para permitir que emendas pudessem ser apresentadas
à proposta de cassação. O objetivo era assim tentar "fatiar" a
votação da cassação de Cunha, como ocorreu no julgamento de Dilma pelo Senado -
a petista foi condenada, mas acabou tendo seus direitos políticos preservados.
A maioria dos deputados, porém, rejeitaram a
proposta e mantiveram a votação "fechada" do parecer do relator do
deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que defendia a cassação de Cunha, com
consequente perda dos direitos políticos.
"Globo, governo e PT"
Cunha deu breve entrevista em que apontou culpados
por sua cassação - "o binômio governo (de Michel Temer) e (TV) Globo,
associado ao PT".
Segundo ele, a maior emissora do país teria feito
campanha contra ele. Já o governo Temer, afirmou, teria aderido ao movimento
por sua cassação ao ter patrocinado a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como
presidente da Câmara, contra o candidato apoiado por Cunha, Rogério Rosso
(PSD-DF).
Apesar disso, Rosso também votou pela perda do
mandato do deputado.
"Estou culpando o governo. (O governo) tem a
responsabilidade na medida em que patrocinou uma candidatura do presidente da
Câmara junto com o PT com esse compromisso (de aprovar sua cassação)",
afirmou.
Questionado sobre o que faria agora, Cunha disse
que escreverá um livro sobre o impeachment. Ele voltou a dizer que não pretende
firmar um acordo de delação premiada.
"Só faz delação quem é criminoso",
afirmou o ex-deputado Cunha.
OS DEZ DE CUNHA
Os dez deputados que votaram contra a cassação de Cunha foram Carlos Marun (PMDB-MS); Paulo Pereira da Silva (SD-SP); Marco Feliciano (PSC-SP); Carlos Andrade (PHS-RR); Jozi Araújo (PTN-AP); Júlia Marinho (PSC-PA); Wellington (PR-PB); Arthur Lira (PP-AL); João Carlos Bacelar (PR-BA) e Dâmina Pereira (PSL-MG).
A cassação de Cunha já era esperada, mas ele tinha
esperança de manter seu direito político a disputar a próxima eleição.
Seus aliados apresentaram um requerimento tentando
mudar o formado de votação para permitir que emendas pudessem ser apresentadas
à proposta de cassação. O objetivo era assim tentar "fatiar" a
votação da cassação de Cunha, como ocorreu no julgamento de Dilma pelo Senado -
a petista foi condenada, mas acabou tendo seus direitos políticos preservados.
A maioria dos deputados, porém, rejeitaram a
proposta e mantiveram a votação "fechada" do parecer do relator do
deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que defendia a cassação de Cunha, com
consequente perda dos direitos políticos.
"Globo, governo e PT"
Cunha deu breve entrevista em que apontou culpados
por sua cassação - "o binômio governo (de Michel Temer) e (TV) Globo,
associado ao PT".
Segundo ele, a maior emissora do país teria feito
campanha contra ele. Já o governo Temer, afirmou, teria aderido ao movimento
por sua cassação ao ter patrocinado a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como
presidente da Câmara, contra o candidato apoiado por Cunha, Rogério Rosso
(PSD-DF).
Apesar disso, Rosso também votou pela perda do
mandato do deputado.
"Estou culpando o governo. (O governo) tem a
responsabilidade na medida em que patrocinou uma candidatura do presidente da
Câmara junto com o PT com esse compromisso (de aprovar sua cassação)",
afirmou.
Questionado sobre o que faria agora, Cunha disse
que escreverá um livro sobre o impeachment. Ele voltou a dizer que não pretende
firmar um acordo de delação premiada.
"Só faz delação quem é criminoso",
afirmou o ex-deputado Cunha.
OS DEZ DE CUNHA
Os dez deputados que votaram contra a cassação de Cunha foram Carlos Marun (PMDB-MS); Paulo Pereira da Silva (SD-SP); Marco Feliciano (PSC-SP); Carlos Andrade (PHS-RR); Jozi Araújo (PTN-AP); Júlia Marinho (PSC-PA); Wellington (PR-PB); Arthur Lira (PP-AL); João Carlos Bacelar (PR-BA) e Dâmina Pereira (PSL-MG).
OS DEZ DE CUNHA
Os dez deputados que votaram contra a cassação de Cunha foram Carlos Marun (PMDB-MS); Paulo Pereira da Silva (SD-SP); Marco Feliciano (PSC-SP); Carlos Andrade (PHS-RR); Jozi Araújo (PTN-AP); Júlia Marinho (PSC-PA); Wellington (PR-PB); Arthur Lira (PP-AL); João Carlos Bacelar (PR-BA) e Dâmina Pereira (PSL-MG).
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