O ex-presidente Lula fez campanha na noite desta quarta-feira 28 pelas
cidades de Campinas e Sumaré, no interior de São Paulo, onde Marcio Pochman e
Tito disputam a Prefeitura pelo PT, respectivamente. Lula destacou que o
próximo domingo, quando ocorrerá a eleição, "não é dia de depositar ódio
na urna. É dia de depositar sonhos e esperança".
Em Sumaré, Lula pediu aos eleitores para que comparem os anos de governo
do PT com os "500 anos de história" para ver o melhor resultado.
"É verdade que o PT pode ter cometido erros. Agora, compare os 500 anos de
história e vejam quantos erros a elite cometeu neste país", disse.
Lula voltou a fazer duras críticas ao governo de Michel Temer.
"Essa gente vai esperar passar as eleições e vai aprovar a PEC 241 para
congelar o gasto com saúde e educação durante 20 anos", alertou.
"Significa que vai piorar a educação e a saúde. Eles querem aumentar a
idade de aposentadoria, inclusive a da mulher", acrescentou.
Mais cedo, em Campinas, ele voltou a denunciar a perseguição judiciária
contra ele com as denúncias da Lava Jato. "Quero que façam todas as
investigações que tiverem que fazer. Só quero que me respeitem como eu respeito
eles", declarou.
O
ex-presidente provocou ainda os candidatos dos partidos que apoiaram o
impeachment de Dilma Rousseff. "Por mais defeitos que alguém achasse na
Dilma, ela teve 54 milhões de votos. Eles caçaram esses votos... e agora vêm
pedir voto pra vocês", disse. Para Lula, "esse país chegou a ser
muito respeitado no mundo" e "não merece ter um governo surgido num
golpe parlamentar".
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