Como os números mostram, tem sido
meio de morte ou invalidez permanente. Acidentes de moto poderiam ser evitados.
São vidas que se perdem, recursos jogados no lixo pela imprudência. “Trinta por
cento dos veículos motorizados no Brasil são motos, mas as motos são
responsáveis por 76% das indenizações por lesões corporais ou morte em
acidentes de trânsito, segundo dados do DPVAT, o seguro obrigatório.
Foram quase 500 mil pessoas no ano passado
que sofreram lesões. Dá o incrível número de 1.360 a cada dia. As motos, no ano
passado, provocaram 26 mil mortes - metade das mortes no trânsito no ano todo.
São mais de 70 por dia. Mas os números, parecem, por mais catastróficos que
sejam, não são capazes de alterar os hábitos que levam a essa colossal
tragédia.
A lei diz que motos têm que ocupar o
espaço de um carro na pista, que não se pode ultrapassar pela direita, que se
deve guardar distância segura do veículo da frente, mas isso contraria a razão
de existir da maioria dos condutores de moto, vencer os congestionamentos nas
cidades e fazer a entrega rápida.
O desesperador é que para a maioria
dos condutores é um meio de vida e, como os números mostram, tem sido meio de
morte ou invalidez permanente.
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