Dois ex-desembargadores e três advogados foram alvo
de condução coercitiva durante a "Operação Leopoldo", deflagrada na
manhã de ontem, terça-feira (4), com o objetivo de desarticular esquema
criminoso envolvendo cobrança de propina em causa sob julgamento no Tribunal de
Justiça da Bahia (TJ-BA). A informação foi divulgada pelo Ministério Público da
Bahia (MP-BA) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Conforme o MP-BA, segundo as investigações, as
autoridades judiciais, quando na ativa, teriam cobrado vantagem ilícita para
que fosse proferida decisão favorável em causa que tramita no TJ-BA, o que
envolveu o pagamento superior a R$ 500 milhões.
Os advogados teriam agido para intermediar a
cobrança da propina e garantir o seu pagamento através de contratos de
honorários fictícios, conforme o órgão. O MP-BA não divulgou detalhes sobre a
causa que tramita no TJ.
Foram realizadas buscas em cinco endereços de Salvador e Lauro de Freitas, cidade localizada na região
metropolitana da capital baiana.
Os nomes dos investigados não foram divulgados*. De
acordo com o MP-BA, a ação é do Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas e Investigações Criminais do Ministério Público estadual
(Gaeco) e conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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*Notícias de última hora dão conta de que os desembargadores aposentado Clésio Carrilho Rosa e Dayse Lago, do Tribunal de Justiça do Estado, seriam os alvos da Operação “Leopoldo”, deflagrada na manhã desta terça-feira pelo Ministério Público da Bahia (MP), que investiga favorecimento em julgamento de processos no TJ. Um dos três advogados, Marcos Carrilho Rosa, é filho do desembargador.
Os investigadores apuram um suposto esquema de favorecimento que envolveria uma causa de R$ 500 milhões num processo que ainda tramita no Tribunal de Justiça. Mandados foram cumpridos em cinco endereços de Salvador. Clésio deixou o TJ em 2015, colhido pela aposentadoria compulsória. Dayse Lago deixou o Tribunal um ano antes, também por força de aposentadoria.
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*Notícias de última hora dão conta de que os desembargadores aposentado Clésio Carrilho Rosa e Dayse Lago, do Tribunal de Justiça do Estado, seriam os alvos da Operação “Leopoldo”, deflagrada na manhã desta terça-feira pelo Ministério Público da Bahia (MP), que investiga favorecimento em julgamento de processos no TJ. Um dos três advogados, Marcos Carrilho Rosa, é filho do desembargador.
Os investigadores apuram um suposto esquema de favorecimento que envolveria uma causa de R$ 500 milhões num processo que ainda tramita no Tribunal de Justiça. Mandados foram cumpridos em cinco endereços de Salvador. Clésio deixou o TJ em 2015, colhido pela aposentadoria compulsória. Dayse Lago deixou o Tribunal um ano antes, também por força de aposentadoria.
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