Pedro Parente, indicado pelo
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, depois do golpe de 2016, para presidir
a Petrobras e organizar uma política de preços que visa garantir a entrega do
pré-sal a grupos internacionais e preparar a venda de ativos da companhia,
produziu um cenário apocalíptico no Brasil. Em apenas cinco dias de paralisação
dos caminhoneiros, como decorrência da política insana de Parente, os prejuízos
já somam ao menos R$ 10,2 bilhões, conforme as primeiras estimativas de
diferentes setores, levantadas pela jornalista Joana Cunha.
Isso sem contar nos R$ 5 bilhões que o governo usará para cobrir a
perda que a Petrobras terá por reduzir o preço do diesel e suspender os
reajustes diários. O presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da
Construção), José Carlos Martins, estima que 40% das atividades do setor tenham
sido atingidas, comprometendo negócios de R$ 2,4 bilhões.Na indústria de
frangos e suínos, o cálculo chega a R$ 1,8 bilhão perdido em cinco dias, diz
Ricardo Santin, vice-presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína
Animal)", informa a jornalista. "Todo dia estão morrendo pintinhos
ou ovos que não nascem. Já morreram mais de 50 milhões de aves", diz
Santin.
Além disso, mais R$ 1 bilhão deixou de ser faturado no setor
farmacêutico, estima o Sindusfarma (da indústria de medicamentos). "Se
faltam remédios, as doenças crônicas e as agudas podem se agravar, elevando
despesas hospitalares", diz Nelson Mussolini, presidente da
entidade. Outro R$ 1,3 bilhão é a conta da Anfavea, que parou a produção
de veículos. Se não bastasse, mais de 100 voos foram cancelados apenas no dia
de ontem.
Neste
cenário de filme de terror, brasileiros pobres saíram no tapa, ontem, na cidade
de Taguatinga (DF), para conseguiu alguns litros de gasolina. Está, portanto, consolidada a barbárie criada pelos golpistas no
Brasil.
Brasil 247
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