O protesto dos caminhoneiros, que ocorre pelo quarto dia consecutivo em todo o país,
provocou impacto na operação das companhias aéreas em função da falta de
combustível em vários aeroportos de todo o país.
A companhia aérea Azul informou que cancelará algumas operações partindo das cidades de Belo Horizonte, Vitória, Recife, Belém, Natal, Goiânia, Palmas, Fernando de Noronha e Juazeiro do Norte.
Já a Latam Brasil ampliou a lista de
aeroportos em que a companhia verifica restrições para operar: agora, são os de
Brasília, Goiânia, Ilhéus, Recife, Teresina, Confins e Porto Alegre. Porém, a
aérea afirma que a situação ainda não tem impactado seus voos.
As duas companhias disponibilizarão o
reagendamento de passagens sem cobrança para voos com origem e destino em
aeroportos afetados pela falta de combustível.
A Gol informa que ainda não
registrou, até o momento, atrasos ou cancelamentos de seus voos. Apesar disso,
a companhia destaca que está aplicando medidas de contingência em toda
operação, "mantendo as ações necessárias para minimizar os impactos aos
seus clientes".
O aeroporto de Guarulhos, na região
metropolitana de São Paulo, informou que possui armazenamento de
combustíveis suficiente para abastecer os voos de origem (que partem) do
aeroporto e que "está atento às decisões das companhias áreas com voos
destino para aeroportos impactados pela falta de abastecimento, bem como os
voos de outros estados, que tenham como destino o Aeroporto Internacional de
São Paulo".
O aeroporto de Congonhas, em São
Paulo, recebeu na madrugada desta quinta-feira (24) uma entrega de combustível
que deve manter o fluxo de voos até o fim do dia. A Infraero, que administra o
aeroporto, afirma que a situação no momento está normal e não há atrasos ou
cancelamentos impactados pelo fornecimento de combustível.
A Infraero informou ainda que está
monitorando a situação em todos os aeroportos que administra e que até as 15h30
desta quinta-feira (24), a situação está normal.
Já no aeroporto de Brasília, um dos
mais afetados, a administradora do aeroporto, a Inframerica, informa que
o combustível para aviação é insuficiente para a manutenção da operação regular
do terminal aéreo.
Segundo a nota, a frota de caminhões
que traz o Querosene de Aviação (QAV) continua retida no entorno do Distrito
Federal. A administradora adotou uma medida emergencial: serão realizados
somente pousos de aeronaves com capacidade para decolar sem a necessidade de
abastecimento no terminal brasiliense. “É fundamental a liberação dos
caminhões para normalizar o atendimento no aeródromo”, declarou a Inframerica.
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