A internet vai rotineiramente penetrando a natureza humana,
para o bem ou para o mal. É surpreendente a descoberta e a quantidade de
sociopatas clássicos que existem por aí, tornando-se uma ameaça maior do que se
imaginava.
Por esse prisma, acredita-se que a tecnologia não crie tantos
sociopatas assim. Mas, sem dúvida, os faz sair das sombras.
Com efeito, a internet pode estar funcionando como uma
válvula de escape ante a necessidade do sociopata de praticar o mal, de
cometer crimes contra a honra daqueles que lhe despertam a fúria em razão das
próprias ideias, da ideologia política, da aparência física, da etnia e até da
sexualidade.
O sociopata a caminho da psicopatia, usa e abusa do anonimato
para diminuir a pressão que sofre no seu temeroso e angustiante mundo real. Em
consequência, transfere-se para o mundo virtual em forma de anonimato.
Enganam-se, no entanto, os anônimos de todos os gêneros que a
sua ação delituosa obtenha sucesso no âmbito da informática. Não obtém!
Na hipótese vertente, as suas identidades são sempre
descobertas à medida que, por meios judiciais, sejam requisitados os serviços
especializados da Polícia Técnica, visando coibir o anonimato rasteiro, covarde
e sórdido cujo agente, imaturamente, continua a pensar que seus atos criminosos
estarão impunes. Não estarão!
Assim, os crimes de ódio e intolerância que vêm ocorrendo
mais amiúde, com agressões a homossexuais e a nordestinos, entre outras
minorias, decorrem da banalização do comportamento sociopata que a internet vem
expondo sem estimular os mentalmente enfermos a “sair do armário”, por assim
dizer.
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