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CROÁCIA OU FRANÇA?

7/14/2018




A Croácia merece o título, pelo futebol guerreiro que tem jogado, mas não pelas manifestações nazifascistas de alguns de seus jogadores, como o zagueiro, Vida, que tem revoltado a Rússia e o mundo. E a França também merece, seja pela ousadia do seu futebol, seja pelo exemplo de solidariedade e integração racial que tem demonstrado, com seu time recheado de imigrantes africanos. Um exemplo para o mundo.

A Bélgica é  o terceiro melhor time da Copa. 

O Brasil poderia estar entre esses quatro finalistas?

Até poderia. Mas a verdade é que o time da CBF não mostrou nesta Copa tudo que prometeu e se esperava dele, principalmente no jogo decisivo contra os belgas, quando até mesmo Tite cometeu erros ao mexer tarde no time e manteve Gabriel Jejum, Fernandinho, Marcelo e até mesmo Neymar, que não estavam bem na partida.

De qualquer forma, o Brasil foi hexa. Ficou em sexto lugar na Copa.

Gostem ou não a Globo, os patrocinadores e a legião de Pachecos espalhada pelo país, o fato é que o time da CBF sai desta Copa com a sua imagem arranhada e, principalmente, com a imagem do seu maior craque, Neymar, jogada na lama. Seja pelo futebol abaixo do esperado que apresentou, seja pelas suas atitudes dentro e fora de campo, que viraram piada e chacota no Brasil e no mundo inteiro.
Neymar, que achava que seria o dono da Copa, sai da Rússia menor do que chegou e vê adiado mais uma vez seu sonho de ser o cara, o melhor do mundo, o dono do Mundo. Arrisco dizer que nunca será. E que esse trono, quando CR7 e Messi se aposentarem, será ocupado pelo menino Mbappé.


Tite não pode e não merece  ser sacrificado, deve continuar na CBF até a Copa do Catar em 2022, mas precisa rever alguns conceitos e pedir reforço de profissionais mais gabaritados, principalmente de um psicólogo para lhe ajudar a tratar com as celebridades em que se transformaram alguns dos jogadores da CBF. A fase de encantador de serpentes, das frases de manual de autoajuda, do coach, parece ter chegado ao fim.

Assim como a carreira de boa parte desse time – Tiago Silva, Miranda, Marcelo, Fernandinho, Paulinho, Casemiro, Renato Augusto, Firmino, Taison (aliás, o que mesmo ele foi fazer na Rússia?).
Uma Copa se ganha com planejamento de longo prazo. E é isso que Tite precisa fazer para os próximos quatro anos.

Sei que isso não vai acontecer, porque foge da lógica do futebol globalizado dos dias de hoje, mas como não sou jornalista esportivo, ouso dizer que gostaria de ver uma Seleção formada só com jogadores que atuam no Brasil e têm até 24 anos.

Treinaria esse time nos próximos dois anos, para criar uma base sólida, e daqui a dois anos, nas  Eliminatórias, convocaria dois ou três estrangeiros que realmente estivessem voando, para reforçar essa equipe básica.

Assim teríamos o necessário e desejado reencontro da nossa Seleção com o nosso povo.

Antes disso, seria preciso uma outra coisa. A moralização completa da CBF, com o afastamento de todos os dirigentes corruptos que ainda dominam o futebol brasileiro.

Mas sei que isso é um sonho impossível.

Uma pena!

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