O prefeito do município de João
Dourado, Celso Loula Dourado, foi acusado de nepotismo por empregar 13
parentes, incluindo a esposa, em cargos municipais. O julgamento parcial
ocorreu no Tribunal de Contas dos Municípios, na tarde desta terça-feira, 7, na
capital baiana.
Os vereadores de João Dourado, Carlos
Átila Araújo da Silva, Cristiano Oliveira de Souza, Élcio Loula Dourado e Rute
Pereira Borges fizeram a denúncia, a qual aponta que ao longo dos últimos
sete meses o gestor empregou 13 familiares seus e de seus secretários
municipais com cargos municipais.
A relatoria considerou ilegal a
nomeação de Rita de Cássia Amorim do Amaral, mulher do prefeito Celso Loula
Dourado, de Maria Aparecida Amorim do Amaral e Renata Cristina Amorim do
Amaral, cunhadas do gestor, e de Saulo Miranda Loula Dourado e Celso Loula
Dourado Sobrinho, ambos seus sobrinhos. O prefeito não apresentou
nenhum documento que comprovasse a capacidade técnica dos nomeados para as
suas funções.
Segundo o conselheiro Raimundo
Moreira, a súmula vinculante nº 13 do STF impede a nomeação de cônjuge,
companheiro, parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro
grau da autoridade nomeante ou de servidor investido em cargo de direção,
chefia ou assessoramento, de cargo em comissão ou de confiança, em quaisquer
dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
CORREIO
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