O
problema de agências bancárias atacadas
na Bahia que estão sem serviço de saque, atinge cerca de 20 cidades. Segundo
reportagem da Folha, com a destruição dos bancos, os municípios sofrem com a
falta de dinheiro. Devido à problemática, já batizada de “Novo Cangaço”, o
comércio local acaba perdendo clientes para cidades vizinhas.
A
questão é vivida por moradores de cidades como Cansanção, Nova Fátima,
Nordestina, Araci e São Domingos, que precisam ir para outros municípios para
sacar dinheiro. Em Nova Fátima, na Bacia do Jacuípe, a agência do
Bradesco foi atacada quatro vezes nos últimos cinco anos. Atualmente, há apenas
uma caixa eletrônico, mas que não realiza saques. Segundo a Febraban
[Federação Brasileira de Bancos], o número de ataques tem caído. Em 2017, foram
108 assaltos e tentativas registrados na Bahia, [217 no país ante 339 no ano
anterior]
Agências do Banco do Brasil (BB)
– explodidas por quadrilhas de roubo a banco – deixaram de trabalhar com dinheiro.
“O fato gera caos e empobrece os municípios. Não tendo dinheiro circulando, a
cidade entra em declínio. Se eu saio de minha cidade para sacar dinheiro em
outra, eu aproveito e passo no mercado, na farmácia, na lojinha e compro
mercadoria nessa outra cidade”, argumenta a presidente do Sindicato do
Bancários da Bahia, Jussara Barbosa. Segundo ela, mesmo com os lucros sempre
crescentes dos bancos, em particular do Banco do Brasil, não há uma preocupação
em reabrir as agências.
Para Jussara, só uma
mobilização geral dos moradores, o que inclui a classe política, pode fazer com
que os estabelecimentos voltem a funcionar normalmente. “A população tem que
acionar todo mundo. Mexer com a prefeitura, com a Câmara de Vereadores,
deputados estaduais e, principalmente, os deputados federais, que estão em
Brasília”, disse a presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia.
Bahia
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