As câmeras de monitoramento já começaram a ajudar no combate a crimes em algumas cidades do interior da Bahia, a exemplo de Mucugê na Chapada Diamantina.
Mucugê é um dos 78 municípios baianos com menos de 10 mil habitantes que decidiu investir em vigilância como cidade grande.
Por
iniciativa dos próprios moradores, o Conselho Comunitário de Segurança Pública
instalou um sistema com 50 câmeras espalhadas nos principais pontos da cidade –
das praças às ruas com restaurantes mais movimentados e até no Cemitério
Bizantino, criado no século XIX.
O Festival de Forró da Chapada, realizado no fim de semana passada, foi o
primeiro evento monitorado em tempo real, informou o presidente do Conselho,
Tácio Matos Neto. De acordo com ele, pelo menos metade das câmeras já está
funcionando. O restante deve entrar em operação gradativamente até o fim de
novembro.
Há pouco mais de dois meses, o
conselho foi instituído. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 25 mil – todo o
valor a partir de doações dos próprios moradores. A ideia, segundo Matos Neto,
é fazer com que a sociedade civil também assuma a responsabilidade pela
segurança pública. Ele reforça que o conselho não pretende retirar
responsabilidades do estado, nem do Judiciário, mas que essa deve ser uma
preocupação geral.
Tácio diz que embora as pessoas
estejam acostumadas com a tranquilidade da cidade, ocasionalmente, ocorrem
alguns crimes. No início do ano, inclusive, durante um festival, houve prisões
por tráfico de drogas. Os equipamentos estão espalhados perto de prédios
públicos, de escolas e nas entradas e saídas da cidade.
Em grandes eventos, é comum que o
município atraia centenas de visitantes e fique mais vulnerável a delitos.
“Mucugê é uma cidade tranquila, mas é difícil manter isso assim, porque as
realidades do entorno, da Bahia e do Brasil são diferentes. A criminalidade
migra de um espaço para outro, por isso, hoje, temos preocupação com as
pessoas que vêm de fora”.
Policiais terão acesso às imagens em
tempo real, diretamente de um celular. As câmeras conseguem gravar até mesmo
quando não há nenhuma iluminação.
Eis, como se vê, um ato de boa administração pública em Mucugê, sem elevados custos, que outras cidades do interior baiano deveriam seguir.
Com informações do Correio da Bahia
Eis, como se vê, um ato de boa administração pública em Mucugê, sem elevados custos, que outras cidades do interior baiano deveriam seguir.
Com informações do Correio da Bahia
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