Um decreto
assinado por Michel Temer autoriza o abate de aviões suspeitos que adentrarem a
área de segurança do espaço aéreo delimitado para a cerimônia de posse do
presidente eleito Jair Bolsonaro, no dia 1º de janeiro, em Brasília. decreto,
com validade por 24 horas, é inédito em cerimônias de posse presidenciais e
será colocado em prática por 130 militares.
Segundo o decreto, as aeronaves consideradas hostis são as que se comportarem de "maneira a evidenciar uma agressão", que podem "preparar-se para atacar, lançar artefatos bélicos, lançar paraquedistas ou tropas sem autorização e contará até com mísseis terra-ar.
O decreto entrará em vigor da 0h do dia 1º de janeiro até a 0h do dia seguinte e a decisão ou não acerca do abate ficará a cargo do Comandante da Aeronáutica. Pelo texto do decreto, antes do procedimento de abate, as aeronaves suspeitas deverão ser submetidas a "medidas coercitivas progressivas", incluindo contato por rádio e visual determinando a mudança de rota e a devida identificação.
Caso a determinação não seja cumprida, serão disparados tiros de aviso e somente então o abate será autorizado.
Ao
todo, a segurança contará com 12 bases terrestres que contará com o apoio de
dois tipos de mísseis terra-ar: o IGLA-S, de fabricação russa e alcance de seis
quilômetros, e o sueco RBS 70, com alcance de sete quilômetros.
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