O salário mínimo para 2019 teve reajuste de 4,6%, um aumento de R$954 para R$998, conforme Decreto publicado ontem, dia 1º, em "Edição Extra do Diário Oficial da União" e assinado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro.
A justificativa para esse reacerto é que a inflação não subiria proporcionalmente, já que o salário mínimo é corrigido anualmente de acordo com a inflação.
No Brasil, cerca de 44,5 milhões de pessoas vivem com renda inferior à um salário mínimo, e a maioria dos trabalhos terceirizados e mais precarizados tem como base este valor.
Os bens de consumo mais básicos para a sobrevivência não acompanham os valores de aumento do salário mínimo, e muito pelo contrário, ficam muito aquém deste valor. A cesta básica está em torno de R$400 e o botijão de gás hoje varia de R$50 à R$100 reais nos diferentes estados do Brasil.
Sem considerar demais gastos fundamentais que uma família tem mensalmente, como conta de luz e água.
A miséria reservada para a população pobre é absurda: mais da metade do salário mínimo gasto para se manter vivo. Segundo o Dieese, no mês de janeiro deste ano, o salário mínimo, capaz de prover integralmente as necessidades de uma família, deveria ser de R$3.752 reais, um total de R$2.754 acima do que o presidente Jair Messias Bolsonaro aprova.
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