A chamada ajuda
humanitária à Venezuela por parte dos Estados Unidos, com apoio do Brasil e da
Colômbia, não alcançou o resultados esperado para esses três países, que se
alinharam para intervir no país sul-americano por causa das reservas de
petróleo cobiçadas pelo governo Donald Trump.
Os caminhões que
tentaram entrar na Venezuela a partir do Brasil passaram a tarde parados do
lado brasileiro. Na fronteira colombiana, onde se concentraram os esforços de
invasão da Venezuela, dois caminhões com “ajuda humanitária” foram incendiados
antes de entrar em território Venezuelano.
Durante
pronunciamento em Caracas, capital da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro,
anunciou o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia.
"Eu decidi
romper todas as relações políticas e diplomáticas com o governo fascista da
Colômbia e todos os seus embaixadores e cônsules devem partir em 24 horas da
Venezuela. Saia daqui, oligarquia!", disse.
Sobre o Brasil,
Maduro disse que os venezuelanos não são maus pagadores. "Estamos
dispostos como sempre estivemos a comprar todo o arroz, todo o açúcar, todo
leite em pó que vocês quiserem vender. (...) Não somos maus pagadores, nem
mendigos, somos gente honrada e que trabalha. Querem o que? Trazer caminhões
com leite em pó? Eu compro agora", afirmou.
Mauro também
criticou a participação dos EUA. "Ajuda humanitária? A
quem Donald Trump ajudou na vida dele?", questionou.
Maduro prometeu
bloquear todas as remessas de ajuda, consideradas por ele um "cavalo de
Troia" com o objetivo de "pavimentar o caminho para uma intervenção
militar estrangeira".
Fonte: Associated
Press.
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