Para quem não gosta de ler os jornalões do dia-a-dia hei de dizer que, desafortunadamente, um segmento substancial do povo brasileiro ainda é ignorante quando o assunto é
a teoria da representatividade política,
seja de direita, de liberais, conservadores, totalitários ou da esquerda
festeira e festiva.
.
Não há quem tire, ainda, da cabeça de alguns que pertencer
aos novos currais eleitorais do Século XXI e eleger pseudos-líderes é um tanto
corriqueiro e banal.
Os que se dizem representantes do povo são, majoritariamente, obstinados em utilizar dos órgãos da administração pública com a finalidade de prestar serviços para alguns privilegiados em detrimento da maioria da população e tem a finalidade de amarrar politicamente o beneficiado.
Os intermediários de favores prestados às custas dos cofres públicos, são clientelistas, despachantes de luxo ou traficantes de influências. O grande objetivo dos intermediários é o voto do beneficiado ou o dinheiro proveniente do ramerrão das propinas e dos subornos.
O clientelismo é a porta da corrupção política e o pai e a
mãe das irregularidades no uso da máquina administrativa com finalidades
perversas e, no final da história, os prejudicados são a maioria dos cidadãos e
cidadãs que cumprem com seus deveres mais comezinhos.
Dizia-me, agora há pouco, um querido professor de ciência política que brasileiros acreditaram, ingenuamente, que Jair Messias Bolsonaro resolveria os nossos infindáveis problemas e no Messias votaram sem nenhum receio, sem conhecimento de causa e agora estão incrédulos e abatidos com o resultado que ora se nos apresenta.
Tenho para mim que até hoje os políticos medíocres, por
profissão, sempre defenderão os seus interesses particulares e, talvez, de seu
grupo. Raramente servirão aos interesses coletivos e tampouco seguirão os
princípios e valores éticos, por especial
deformação de formação de caráter.
Se nós brasileiros não nos educarmos formal e politicamente e não fizermos uma reforma política para valer, vivenciaremos, de geração a geração, o morde e assopra desses arrivistas aventureiros.
Se nós brasileiros não nos educarmos formal e politicamente e não fizermos uma reforma política para valer, vivenciaremos, de geração a geração, o morde e assopra desses arrivistas aventureiros.
nilsonazevedo@globo.com
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