Pesquisar no blog!




Críticos plantonistas

6/21/2010



Na falta do que fazer e diante dos próprios infortúnios, muitos para fugir da própria desgraça, ou para não vivenciá-la sozinho, tomam para si a posição de analista e crítico da vida alheia, condenando todos, no intuito, de também conduzi-los ao astral torpe em que vivem.

Diante de tal ação impensada e destruidora, cabe, algozes e vitimas analisarem suas posturas diante de tão ferina atitude, para que vidas não sejam destruídas, uns pelo próprio veneno, outros por serem atingidos por ele.

“Na vida de relação é quase impossível a convivência sem a presença da critica. Vendo-a, pelo lado da natureza construtiva e racional, ela serve como avaliação das idéias e ações, tornando-se norteadora de modificações ou proporcionando elementos de reflexão para o aperfeiçoamento dos indivíduos e instituições.

Essa mesma crítica, porem, aparece de forma destrutiva e avassaladora corroendo planos e intenções, existências e sonhos.

A atitude vil destrutiva da critica reflete a falta de claridade intima em quem a utiliza, muitas vezes feroz, maledicente, invejosa ou simplesmente leviana, ela macera vidas e extrai lagrimas, prepara atos de insanidade ou situações de extrema agressividade. Muitas vezes, apresenta-se de mãos dadas com a peçonha da calúnia ou com o artifício das distorções dos fatos e situações.

Guarde-te, então, de se fazer instrumento de sua pregação, mantendo-te em posição de prudência, entendendo que, ainda que verdadeira tua posição, não deves utiliza-te dessa possibilidade para atingir alguém.

Se açoitado pela crítica danosa de outrem, guarda serenidade e recorre à oração, no intuito de permanecer em tranqüilidade, salvaguardando tua paz e saúde.

Quanto à crítica construtiva, receba com a mente aberta, usando-a para aprender e melhorar.

Escuta a crítica destrutiva com humildade e coração aberto para perdoar e compreender, silenciar e servir, trabalhando e socorrendo o irmão enfermo que te endereçou tamanho dardo infeliz.

Por dolorosa que seja a palavra virulenta e depreciadora ao nosso respeito ou de nossas ações, há sempre o que aprender e sempre há necessidade do amor, para converter o veneno da critica em rumo para a paz, ensinando pelo exemplo e exercitando a simplicidade em torno dos próprios passos, desta forma libertando-se e ajudando os outros a encontrar o próprio caminho.

Diante da calunia, sê a verdade.
Ante a crítica mordaz, sê o silencio.

Perante a crítica construtiva, sê o dialogo e o aprendiz, ensinando os passos para a glória estelar”.

Enquanto não entendermos que os pensamentos, palavras e ações interferem no todo, o mundo não terá paz, muito menos os que alimentam a discórdia, a intriga, a calúnia e a crítica destruidora. A paz do mundo começa em cada um de nós.

2 comentários:

Anônimo disse...

È lamentável que a maioria dos leitores e principalmente os adversários, não dê importância a este texto que deveria servir de reflexão pela grnde verdade que mostra.
Ao contrário do que mostra o texto, o que vemos são as peesoas alimentarem a discórdia com críticas destrutivas e até calúnias para com as peesoas.
Estas atitudes mesquinhas só têm destruidos amizades e até famílias, alimentada na sua mairia pelo sistema político que tudo faz para a conquista do poder.
Muitas vezez os críticos são serviçais subservientes aos chefes que pleiteiam o pode.

21/6/10 09:16
Mariana disse...

Bons texto o jornal trouxe nesta segunda-feira. È preciso uma vez por semana colocar algo assim para que possamos repensar algumas atitudes do nosso contidiano.
Acredito que os colunistas, como Nison, Gegê, Reivam e outros poderiam também tirar o foco da política.
Tudo que se posta aqui é levado para o lado político, mesmo que a matéria nada tenha a ver com isso.

21/6/10 12:58

Postar um comentário

Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!