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É preciso acabar com a crise de identidade

7/16/2010

O nome do município representa a sua própria identidade, pois é através da toponímia que foi construído através do seu contexto histórico que se identifica à origem do seu povo. Será que a confusão que se faz com o nome da cidade, atualmente, não seria uma crise de identidade coletiva que a cidade passa?

Uns dizem ser um simples detalhe, um mero símbolo gráfico, ou algo sem importância. Porem o que vem a ser toda esta balburdia com relação ao nome da cidade. Três grupos se formam, com seus argumentos e suas provas, porém como seguimos os ditames da lei, teremos que recorre a ela para que toda a confusão seja dissipada. Historicamente diz um grupo investido de um certo lirismo que o nome deriva de uma expressão de jubilo, onde um desbravador ao se deparar com a ipueira que trespassa a cidade falou que era “chique” e que em alguns documentos se encontra o nome escrito com “CH” e separado por hífen (Chique-Chique), onde uns dizem que é pelo fato da ortografia da época. Outros ainda dizem que o correto é o topônimo com “X” e separado por hífen, pois é desta forma que se aprendeu e que sempre vem sendo escrita, afirmação contestada por alguns que apresentam documentos de ex-prefeitos que já escreviam o nome da cidade sem o sinal gráfico.

O terceiro grupo se reveste da ortografia e da lingüística afirmando que o nome da cidade é formado através de um processo denominado como fitotopônimo, de onde o nome deriva de uma planta, que no caso é escrito junto (Xiquexique) e que segundo documentos era escrito por prefeitos anteriores já desta forma.

Atualmente, a lei orgânica do município veio com o nome junto, aderindo também as argumentações lógicas daqueles que buscaram na língua portuguesa e na história a prova contundente desta realidade. Apesar de ser contestada como um erro ortográfico ou de digitação por alguns que ainda não tiveram acesso às informações seguras ou que as mantém por capricho.

Portanto buscarmos nos informar será a solução a este impasse. Já que não compete aos legisladores do município modificar o nome da cidade, que busquemos através do estudo e da história informações necessárias para que cada um tenha nas mãos a verdade, com fez o estudioso e historiador Carlos Ribeiro Rocha que mostra com argumentos que o nome da nossa cidade se escreve com X e junto (Xiquexique).

Foneticamente, continuar-se-á da mesma forma, Xiquexique e portanto somos xiquexiquenses, assim devemos escreveremos a nossa identificação pessoal e coletiva, para que não continuemos no erro, porque alguém errou, saindo definitivamente deste crise de identidade. Talvez seja por isso que o povo nunca sabe o que quer.

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