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Sem poder e sem ACM, míngua o DEM

7/14/2010

Deu no Por Escrito:

A bancada do DEM poderá sofrer a perda mais expressiva na Assembleia Legislativa em relação às eleições de 2006, quando conquistou 16 cadeiras. Observadores da cena política estimam em cinco o número de deputados que o partido fará agora, "talvez seis".


O deputado Rogério Andrade, vice-presidente da Casa e a caminho do terceiro mandato, desdenha dos números e diz que "as contas mais pessimistas mostram 690 mil votos para a legenda", o que significaria sete parlamentares.

O argumento para a iminente perda de substância do antigo PFL na Assembleia tem seus fundamentos: será o primeiro pleito que o grupo enfrentará sem a liderança do falecido senador Antonio Carlos Magalhães, mas principalmente será o primeiro totalmente fora do poder.


Se esses são dados objetivos para prever o enfraquecimento, outros são mais objetivos ainda, por envolverem números frios. Inicialmente, o partido perdeu 25% dos eleitos em 2006, com a saída para legendas governistas dos deputados Paulo Câmera, João Bonfim, Emério Resedá e Reinaldo Braga, este último agora na oposição.



Da composição atual, Fernando Torres, José Nunes e Luiz de Deus, três deputados tido como "bons de voto", vão disputar a Câmara, enquanto dois - Misael Neto e Eliedson Ferreira - não concorrerão e apoiarão candidatos de outros partidos. Sobram na bancada justamente sete: Clóvis Ferraz, Carlos Gaban, Gildásio Penedo, Heraldo Rocha, Júnior Magalhães, Rogério Andrade e Paulo Azi.

Considera-se que pelo menos um nome vem forte do interior: Tom Araújo, ex-prefeito de Coité e genro do deputado Emério Resedá (PDT), que não concorrerá à reeleição. Nessas condições, se as contas do deputado Rogério não se confirmarem, há o risco de até três deputados do DEM ficarem de fora.

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