Essa é uma das reportagens que o Jornal A tarde vem apresentando, de uma série, no qual cita quais são os desafios que o governador eleito deverá enfrentar nas diversas regiões do estado. Nesse caso específico, a Microrregião de Irecê.
“Nesta terra, em se plantando, tudo dá”. A frase de Pero Vaz de Caminha, estampada em um monumento na cidade de Irecê, é verdadeira em parte para a cidade. A região já foi marcada pela monocultura, quando chegou a responder por mais da metade de todo o feijão consumido no Brasil há 15 anos. Hoje, por outro lado, tem uma pauta agrícola bastante diversificada.
Mais de 60% da produção da mamona da Bahia é proveniente da região, que se destaca ainda com o girassol, outra cultura com potencial para a produção de biodiesel.
Cebola, tomate, beterraba, cenoura e pinha são outros produtos da agricultura familiar com destaque.
É verdade que se trata de um dos solos mais férteis do mundo pelo alto teor de fósforo, mas a região pena com um regime de chuvas irregulares e a falta d’água para irrigação.
No campo, a conta que se faz é a seguinte: em cinco anos, costuma-se ter dois bons e três ruins.
Para aproveitar o grande potencial agrícola da região, explorada basicamente pela agricultura familiar, a região precisa de investimentos na infraestrutura hídrica e de transporte. Boa parte dos produtos do território precisa chegar com brevidade aos mercados consumidores. É o caso da cebola e do tomate, que, em alguns casos, demoram dois dias de caminhão até cidades nos estados de Pernambuco e Alagoas.
Além da questão das estradas, o saneamento básico, ou a falta dele, é um grande problema, chegando a apenas 5% do território, e o acesso à água encanada ainda não é universal, alcançando apenas 85%.
Para dimensionar a importância dos pequenos agricultores, estima-se que as 38 mil propriedades rurais na região estejam divididas por aproximadamente 30 mil produtores.
O padrão é o da família que vive do que consegue retirar da propriedade. Estima-se que as riquezas geradas pela agropecuária cheguem à casa do R$ 1,1 bilhão.
A área de 26,7 mil quilômetros quadrados do território Irecê abriga 20 municípios, com uma população total estimada em 415 mil pessoas.
A Tarde
“Nesta terra, em se plantando, tudo dá”. A frase de Pero Vaz de Caminha, estampada em um monumento na cidade de Irecê, é verdadeira em parte para a cidade. A região já foi marcada pela monocultura, quando chegou a responder por mais da metade de todo o feijão consumido no Brasil há 15 anos. Hoje, por outro lado, tem uma pauta agrícola bastante diversificada.
Mais de 60% da produção da mamona da Bahia é proveniente da região, que se destaca ainda com o girassol, outra cultura com potencial para a produção de biodiesel.
Cebola, tomate, beterraba, cenoura e pinha são outros produtos da agricultura familiar com destaque.
É verdade que se trata de um dos solos mais férteis do mundo pelo alto teor de fósforo, mas a região pena com um regime de chuvas irregulares e a falta d’água para irrigação.
No campo, a conta que se faz é a seguinte: em cinco anos, costuma-se ter dois bons e três ruins.
Para aproveitar o grande potencial agrícola da região, explorada basicamente pela agricultura familiar, a região precisa de investimentos na infraestrutura hídrica e de transporte. Boa parte dos produtos do território precisa chegar com brevidade aos mercados consumidores. É o caso da cebola e do tomate, que, em alguns casos, demoram dois dias de caminhão até cidades nos estados de Pernambuco e Alagoas.
Além da questão das estradas, o saneamento básico, ou a falta dele, é um grande problema, chegando a apenas 5% do território, e o acesso à água encanada ainda não é universal, alcançando apenas 85%.
Para dimensionar a importância dos pequenos agricultores, estima-se que as 38 mil propriedades rurais na região estejam divididas por aproximadamente 30 mil produtores.
O padrão é o da família que vive do que consegue retirar da propriedade. Estima-se que as riquezas geradas pela agropecuária cheguem à casa do R$ 1,1 bilhão.
A área de 26,7 mil quilômetros quadrados do território Irecê abriga 20 municípios, com uma população total estimada em 415 mil pessoas.
A Tarde

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