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DATAFOLHA APONTA QUE WAGNER CONSOLIDA MODELO E FICA MAIS 4 ANOS

9/18/2010

1. A pesquisa DataFolha divulgada nesta sexta-feira, 17, campo realizado nos dias 13/14 de setembro (20 e 19 dias antes do pleito) aponta Wagner com 53% das intenções de votos (foi eleito em 2006 com 52,89% dos votos válidos), Souto com 16%; e Geddel com 11%, este retornando ao patamar que tem sido sua base histórica nesta campanha.

  2. Esta é a primeira pesquisa em que Wagner aparece acima de 50%, com votos válidos atingindo a proximidade de 57%, o que representa, salvo se houver uma hecatombe, uma vitória tranqüila em 1º turno. Ainda faltam, contando a parte deste sábado, 13 dias de campanha, levando-se em consideração que no 2 de outubro os candidatos têm agendas light, e a "julgar" pelo crescimento constante do governador, em pequenas doses e sempre para mais, a tendência é de números melhores ainda.

  3. Por que a campanha Wagner decola e as campanhas de Souto e Geddel patinam? A explicação mais lógica em relação a Souto é de que a Bahia rejeita o modelo que representa. Já foi duas vezes governador, tem seus serviços prestados ao Estado, porém, tem estruturas atreladas ao anti-lulismo e ao ex-carlismo, e não dá mais. A queda de Serra no plano nacional teve, ainda, uma certa influência nesse processo no momento em que deixou de ser competitivo com Dilma. Desarmou Souto.

  4. E por que SP e Minas estão com candidatos serristas dando certo? Porque lá os candidatos estão atrelados a estruturas governamentais de sucesso, os ex-governos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) e os candidatos da oposição, Aloisio Mercadante (SP) e Hélio Costa (MG) são dois "fardos" pesados. A população, por lá, está dizendo: aqui ganha Dilma e o PSDB.

  5. Na Bahia, a população aprova o governo Wagner (não como se esperava), o DEM e o PSDB se uniram e desuniram no meio da jornada, a campanha de Souto está capenga, o marketing na TV é confuso, sem pegada, e o governador avança. A população diz o seguinte: vamos seguir com ele que é melhor.

  6. E por que Geddel não decola? Existem algumas sentimentos: 1) Que conseguiu formatar uma ampla aliança de partidos, mas sua mensagem não chega ao eleitorado com convencimento de que, com ele, é melhor do que Wagner; 2) A presença de Lula no dia 26 de agosto último se posicionando ao lado de Wagner, essa atitude foi fatal aos olhos do eleitorado, o qual disse assim: "O homem está é com o governador"; 3) O candidato faz uma campanha de marketing como ataques ao líder no processo eleitoral que é Wagner.

  7. Esse erro acontecia muito na época em que ACM dava as cartas na política baiana. Ele era o líder e tinha uma empatia enorme com o eleitorado. E a oposição chutava sua canela sem dó e piedade. Mas, os petardos não o atingiam porque estava imune. Hoje, com Wagner/Lula em certo sentido é mesma coisa. Estão "casados" politicamente e "atirar" em Wagner é o mesmo que está atingindo Lula.

  8. A população então diz o seguinte: se é pra ficar com Lula e o camarada que está mais próximo dele (Wanger), vamos seguir esse caminho e não interromper o processo e optar por Geddel, o qual também está com Lula/Dilma mas não é o mais próximo. Essa dualidade do permanecer ou mudar, que é a base principal da política, é de difícil entendimento e é regulada por momentos, oportunidades, vivências. E, ao que tudo indica, na Bahia, a hora é de manter o que está em curso e não mudar. 


Bahia Já

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