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Geddel ameaça deixar o barco, diz jornal

9/15/2010

O aumento da temperatura do conflito entre os candidatos ao governo baiano Geddel Vieira Lima (PMDB) e Jaques Wagner (PT) pode resultar no embarque do peemedebista e ex-ministro da Integração Nacional do governo Lula no palanque do DEM no estado, que faz oposição ao governo federal. Os dois ex-aliados têm andado às turras desde o ano passado, com troca de acusações e fortes ataques de Geddel ao governo do petista. Nas últimas duas semanas, o deputado federal aumentou o tom das ameaças e dá indícios claros de que pode apoiar Paulo Souto (DEM) em um eventual segundo turno entre o candidato do DEM e Wagner.

O reforço à oposição tem raiz na participação do presidente Lula e de Dilma Rousseff (PT) em um comício do candidato petista há duas semanas. Embora o PMDB e o DEM no estado não admitam publicamente as conversas, a movimentação de Geddel nos últimos dias acendeu a luz de alerta entre os petistas. O partido deve montar uma ofensiva para tentar ganhar a eleição no primeiro turno. Atualmente, Wagner lidera a corrida com 49%, seguido por Souto, com 18%, e Geddel, com 12%, segundo levantamento do Ibope feito entre 24 e 26 de agosto. O receio é de que um apoio mesmo que informal do peemedebista possa turbinar a campanha do candidato do DEM.


Aliados de Wagner acreditam que Geddel elevou o volume das críticas no horário eleitoral nos últimos dias para conseguir aumentar o bônus político de um apoio no segundo turno a Souto e ao petista. "Como está atrás nas pesquisas, o Geddel está vendendo dificuldade para colher facilidade. Apostou em ser o fiel da balança no processo eleitoral e está acenando para todo mundo já de olho no futuro. Ele quer se cacifar", critica a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA).
 
Correio Braziliense

2 comentários:

Xique-Xique disse...

Qual a novidade nisso? O PT recebe apoio de Collor, Sarney, Calheiros, etccc.

15/9/10 08:23
Zeca de Custódio disse...

Tomara que isso aconteça. Aí então Geddel vai ficar sem o governo estadual, que já não tem, e sem possibilidade de ter alguma coisinha no governo federal, num eventual e bem provável governo Dilma. Se fizer isso, não vai ter São Judas Tadeu nem Santa Edwirges que dê solução. Não adianta nem "reza braba" ou despacho prá "São Michel Temer".

15/9/10 09:01

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