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Clube dos Fracassados

1/27/2011

Pode faltar educação, segurança, emprego, mas não pode faltar a bebida...

Creio que não haja um lugar que expresse melhor o que é o fracasso e a decadência do que um bar. Em cidades pequenas, como a nossa, os bares se proliferam como uma ninhada de coelhos. A indústria de bebidas fatura ‘bilhões’ todos os anos. Pode faltar educação, segurança, emprego, mas não pode faltar a bebida.

Ao olhar para um bar, nós podemos perceber o quanto a sociedade está decadente, é lá que percebemos o quanto o homem se afastou dos principais valores da vida e de Deus também, pessoas infelizes que buscam se refugiar no vício, famílias destruídas, pessoas fracassadas, jovens alienados e neutralizados pelo perverso comércio da bebida.

A frase “aprecie com moderação”, que aparece logo após um comercial de cerveja, é sem dúvidas uma das maiores ironias que conheço. O álcool é droga, tanto quanto a cocaína, a maconha etc., daí porque o alcoólatra não é melhor do que o “maconheiro”, a questão de droga lícita ou ilícita é apenas comercial.

Os comercias de bebida são até criativos, mas por trás da inteligência com que são feitos, está a burrice dos consumidores. Se a bebida alcoólica fosse boa mesmo como dizem, não seriam a causa de tantos acidentes, tantas mortes, tantas doenças, tantos crimes e de muitos lares destruídos.

É do coração do homem que procede toda a maldade que vemos no mundo, o homem cria coisas, e se rebaixa tanto que acaba se tornando escravo das coisas que ele mesmo criou. Há viciados de todas as classes e todo nível de instrução, a bebida mantém milhares algemados, homens e mulheres que são covardes, pessoas que não tem coragem de encarar a realidade e de lutar por suas vidas, que tentam fugir dos problemas com mais problemas. A busca por aceitação diante da sociedade envolve o beber socialmente, e é nessa que muitos desavisados entram pelo cano, são vítimas e algozes ao mesmo tempo.

Como é bom poder sorrir sem estar drogado, como é bom poder encarar os problemas da vida de frente, sóbrio, aprendendo com as lutas e dessa forma amadurecer, como é bom poder conquistar uma mulher sem precisar de uma “dose” para criar coragem, como é bom desfrutar das coisas boas da vida e, no final, lembrar-me delas; como é bom saber que a vida vai infinitamente além da mesa de um bar. Tudo isso só é possível - e aqui vai um testemunho particular -, conhecendo a Deus.

Por trás da placa de um bar, existe um letreiro invisível e brilhante onde diz “clube dos fracassados”.

Página Revista.

Everton Rocha é estudante e colunista do Página Revista.

6 comentários:

Anônimo disse...

É a Pura Verdade!!!

27/1/11 08:26
Anônimo disse...

Infelizmente esta é uma realidade que aflinge toda a sociedade, que sem rumo caminha para o caos.

27/1/11 09:20
Anônimo disse...

Quanta asneira!
O assunto é mais batido do que meladinha!!!!!

O AVOZ está hoje em dia carente de seres inteligentes.

27/1/11 10:29
Anônimo disse...

Se o assunto é asneira para você deve ser mais um fracassado que não admite a própria doença.
O alcool tem sido um dos maiores males que afeta a sociedade.
Bem que para que você assunto bom é falar da vida alheia.

27/1/11 10:58
Enaldo disse...

ALCOOL:O TÓXICO PROTEGIDO
Nunca uma droga teve tantos dependentes e fez tantos estragos na família e na sociedade sem ao menos ser taxada como tóxico.
Quando falamos em bebidas alcoólicas falamos também de "status": um uísque importado de puro malte, um vinho de uvas castas de safra nobre. Sempre esta droga está associada ao progresso, à alegria, à felicidade e à vitória. Ela é sempre hipocritamente protegida por todos.
Caro amigo colunista Ewerton, reforço ainda que por trás da porta de um bar, está colado um pequeno papel chamado ALVARÁ dando à liberdade do consumo desta terrível droga no meio da sociedade.

27/1/11 14:03
Edgardo Pessoa Filho - GAL disse...

Este é um assunto que deveria ser debatido com seriedade, pois tem minado as famílias e toda sociedade.
Muitos que aqui vêm para agredir, caluniar, difamar ou defender interesses particulares poderiam com a mesma veemência puxar tal discussão, aprofundando-o na tentativa de encontrar alternativas para tal problema.
Ou será que só sabem falar da vida alheia?

27/1/11 19:11

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