A estiagem está sendo tão intensa que não atingiu apenas os municípios do semiárido. “Estamos com 262 municípios atingidos, 10 deles fora do semiárido, afirmou o coordenador da Defesa Civil, Salvador Brito.
Dentro das medidas de emergências estão a distribuição de Cestas Básicas , e a suspensão da utilização dos recursos hídricos que não sejam para fins de abastecimento humano ou animal Para ajudar no combate a seca, a UPB lançou a campanha “Seca na Bahia Solidariedade Já!” e no próximo dia 1º de junho realiza o seminário “Seca na Bahia”.
O evento será realizado no auditório da entidade das 8 às 13h, durante o seminário serão debatidas as estratégias para atendimento às famílias que estão sofrendo com a estiagem no estado.
Na abertura, o climatologista Paulo César Espinosa falará sobre a relação entre clima, estiagem, recursos hídricos e outros aspectos técnicos climáticos. Em seguida serão apresentadas as medidas assistenciais e emergenciais de longo, médio e curto prazo, apresentando as ações do governo e UPB para os municípios.
Participarão do evento o vice-governador Otto Alencar, o diretor executivo da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), José Vivaldo Mendonça, o coordenador do GT SOS Seca, Roberto Freire, representantes da Casa Civil e da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), entre outras autoridades
Mananciais estão secos - Para garantir o uso da água apenas para consumo humano e animal, o governo deu início as operações de fiscalização. Fiscais do Estado com apoio da Polícia Militar, apreenderam seis bombas de extração de água do rio da Prata, na Chapada Diamantina A operação também está sendo realizada no rio Água Fria, no sudoeste. Outras operações devem ser realizadas em várias outras regiões.
O coordenador-executivo da Defesa Civil da Bahia, Salvador Brito, explicou que a medida - prevista nos decretos de emergência - foi tomada porque os mananciais estão secos e não há perspectiva de chuva nos próximos meses para abastecê-los.
“Estamos retirando as bombas que fazem a captação da água e todos os barramentos que existem - muitos deles feitos sem outorga. Essas ações estão sendo tomadas para assegurar, pelo maior prazo possível, o abastecimento de água para o consumo humano e animal. Essa medida existe para evitarmos um colapso”, disse.
Além de suspender o uso da água para “fins econômicos”, o Estado anunciou que vai suspender o uso também para geração de energia. “O governo vai suspender a geração de energia na barragem da Pedra do Cavalo, que é a maior bacia hidrográfica do Estado. Lá existe uma central hidrelétrica operada pela Votorantim. Isso vai ser combinado com o operador para que haja a desativação do sistema temporariamente.
Acredito que não afetará o abastecimento de energia, pois a região pode ser abastecida por Sobradinho e Paulo Afonso, que são os maiores produtores de energia. Claro que serão necessários algumas operações de redistribuição, mas nosso pensamento, hoje, é no abastecimento humano”, afirmou Brito.
Segundo a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) o racionamento de água em Vitória da Conquista continua mesmo com a avaliação feita pelo gerente regional da Embasa, José Olimpio, sobre a situação das barragens de Água Fria I e II que aumentou um pouco a sua capacidade. O racionamento completou uma semana.
Prejuízo de até R$ 7,7 bilhões - Um levantamento realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) aponta que a agricultura e o setor de serviços no Estado poderão amargar um prejuízo de até R$ 7,7 bilhões com a seca que assola o Nordeste. Isso ocorrerá caso não chova até o mês de outubro, completando o ciclo de um ano sem precipitações.
O estudo levou em conta três possíveis cenários. No primeiro deles, o mais otimista, com chuvas até o início do mês de junho, o prejuízo agrícola chegaria a R$ 3,8 bilhões. No segundo cenário, mais moderado e considerando chuvas a partir de agosto, o déficit alcançaria R$ 5,7 bilhões.
No terceiro e mais pessimista cenário, o prejuízo alcançaria R$ 7,7 bilhões do PIB (Produto Interno Bruto) estadual. Segundo o IBGE, o último PIB consolidado da Bahia é de 2009 e somou R$ 137 bilhões.
Para a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeb), a estiagem provocará uma perda na produção geral entre 20% e 40%. Segundo a Federação, as pequenas cidades do interior já sentem os efeitos do desabastecimento de carne bovina e o consequente aumento de preço do produto. A produção de leite já apresenta uma queda aproximada de um terço, o que representa 1,5 milhão de litros por dia.
UPB
Dentro das medidas de emergências estão a distribuição de Cestas Básicas , e a suspensão da utilização dos recursos hídricos que não sejam para fins de abastecimento humano ou animal Para ajudar no combate a seca, a UPB lançou a campanha “Seca na Bahia Solidariedade Já!” e no próximo dia 1º de junho realiza o seminário “Seca na Bahia”.
O evento será realizado no auditório da entidade das 8 às 13h, durante o seminário serão debatidas as estratégias para atendimento às famílias que estão sofrendo com a estiagem no estado.
Na abertura, o climatologista Paulo César Espinosa falará sobre a relação entre clima, estiagem, recursos hídricos e outros aspectos técnicos climáticos. Em seguida serão apresentadas as medidas assistenciais e emergenciais de longo, médio e curto prazo, apresentando as ações do governo e UPB para os municípios.
Participarão do evento o vice-governador Otto Alencar, o diretor executivo da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), José Vivaldo Mendonça, o coordenador do GT SOS Seca, Roberto Freire, representantes da Casa Civil e da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), entre outras autoridades
Mananciais estão secos - Para garantir o uso da água apenas para consumo humano e animal, o governo deu início as operações de fiscalização. Fiscais do Estado com apoio da Polícia Militar, apreenderam seis bombas de extração de água do rio da Prata, na Chapada Diamantina A operação também está sendo realizada no rio Água Fria, no sudoeste. Outras operações devem ser realizadas em várias outras regiões.
O coordenador-executivo da Defesa Civil da Bahia, Salvador Brito, explicou que a medida - prevista nos decretos de emergência - foi tomada porque os mananciais estão secos e não há perspectiva de chuva nos próximos meses para abastecê-los.
“Estamos retirando as bombas que fazem a captação da água e todos os barramentos que existem - muitos deles feitos sem outorga. Essas ações estão sendo tomadas para assegurar, pelo maior prazo possível, o abastecimento de água para o consumo humano e animal. Essa medida existe para evitarmos um colapso”, disse.
Além de suspender o uso da água para “fins econômicos”, o Estado anunciou que vai suspender o uso também para geração de energia. “O governo vai suspender a geração de energia na barragem da Pedra do Cavalo, que é a maior bacia hidrográfica do Estado. Lá existe uma central hidrelétrica operada pela Votorantim. Isso vai ser combinado com o operador para que haja a desativação do sistema temporariamente.
Acredito que não afetará o abastecimento de energia, pois a região pode ser abastecida por Sobradinho e Paulo Afonso, que são os maiores produtores de energia. Claro que serão necessários algumas operações de redistribuição, mas nosso pensamento, hoje, é no abastecimento humano”, afirmou Brito.
Segundo a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) o racionamento de água em Vitória da Conquista continua mesmo com a avaliação feita pelo gerente regional da Embasa, José Olimpio, sobre a situação das barragens de Água Fria I e II que aumentou um pouco a sua capacidade. O racionamento completou uma semana.
Prejuízo de até R$ 7,7 bilhões - Um levantamento realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) aponta que a agricultura e o setor de serviços no Estado poderão amargar um prejuízo de até R$ 7,7 bilhões com a seca que assola o Nordeste. Isso ocorrerá caso não chova até o mês de outubro, completando o ciclo de um ano sem precipitações.
O estudo levou em conta três possíveis cenários. No primeiro deles, o mais otimista, com chuvas até o início do mês de junho, o prejuízo agrícola chegaria a R$ 3,8 bilhões. No segundo cenário, mais moderado e considerando chuvas a partir de agosto, o déficit alcançaria R$ 5,7 bilhões.
No terceiro e mais pessimista cenário, o prejuízo alcançaria R$ 7,7 bilhões do PIB (Produto Interno Bruto) estadual. Segundo o IBGE, o último PIB consolidado da Bahia é de 2009 e somou R$ 137 bilhões.
Para a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeb), a estiagem provocará uma perda na produção geral entre 20% e 40%. Segundo a Federação, as pequenas cidades do interior já sentem os efeitos do desabastecimento de carne bovina e o consequente aumento de preço do produto. A produção de leite já apresenta uma queda aproximada de um terço, o que representa 1,5 milhão de litros por dia.
UPB
1 comentários:
Aqui em Xicago, a seca nem alarmou, passou que ninguém viu, pois sábado começa a grande festa da cidade, vamos comemorar oque? a miséria de muitos certanejos.Uma vergonha para o municipio em meio a tanta pobreza, iremos cutir, gastar um dinheiro que não temos, só para dizer que somos melhores que outros.
4/6/12 11:38Fazer o que o poder público quer assim!!!!
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!