Como resolução após o sexto encontro da Frente Parlamentar de Apoio
às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na
Área da Saúde, realizado na tarde desta terça-feira, representantes do
setor definiram uma série de medidas que serão cobradas do governo
federal e do legislativo para a resolução da crise da saúde.
Um
documento elaborado em uma reunião na Assembleia Legislativa de São
Paulo na última semana e apresentado a 45 deputados federais e 72
instituições foi encaminhado ao Ministério da Saúde, à Câmara Federal e
ao Senado. Entre as demandas, há a cobrança de uma articulação política
nos parlamentos para dar prioridade às questões relativas à filantropia
da saúde e uma audiência direta com a presidente da República, Dilma
Rousseff.
Como forma de sensibilizar a área econômica do governo, ainda
há a possibilidade de todos os hospitais filantrópicos do país
interromperem o serviço de marcação de consultas por 24 horas, no dia 8
de abril (um dia após o Dia Mundial da Saúde, um domingo). “Esperamos
uma solução do governo federal e vamos abrir esse canal de diálogo com a
população para que ela entenda a atual situação em que se encontram as
instituições”, alertou o deputado federal Antonio Brito (PTB-BA),
coordenador da frente parlamentar e presidente da Confederação
Internacional das Misericórdias (CIM).
Política Livre
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