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Estamos na Ilha de Cuba

3/14/2014


Na Ilha de Cuba, o porto de Mariel já foi uma antiga base de submarinos e também a porta de entrada de ogivas nucleares do que nos tempos da Guerra Fria ficou conhecido como a crise dos mísseis em 1962. 

De grande profundidade, o porto cubano poderá receber navios gigantes, capacidade que poucos portos da região têm, inclusive na costa norte-americana. Ele é modernizado no momento em que ocorrem também as obras de ampliação do canal do Panamá.
Após a reforma, o canal será a rota de passagem de navios "pós-panamax", com três vezes mais capacidade de levar contêineres do que as embarcações que trafegam pelo local atualmente.

Observe-se que boa parte do comércio da Ásia para a costa leste dos Estados Unidos passa pelo canal do Panamá. Essa área do mar do Caribe, onde se localiza a Ilha de Cuba, vai ficar muito dinâmica, por isso quase todos os países da região estão reformando seus portos.

Porém, diferente das nações vizinhas, Cuba não pode se aproveitar das oportunidades comerciais relacionadas ao comércio com a costa leste norte-americana devido ao embargo promovido pelos Estados Unidos.

Por isso, o Brasil vê o investimento no porto cubano como uma aposta futura no fim do embargo norte-americano.

A ideia é instalar indústrias brasileiras na zona franca de Cuba para produzir,  aproveitando-se dos incentivos fiscais e flexibilidade para a contratação da mão de obra cubana altamente qualificada.

Dessa forma, o Brasil teria um posto avançado para exportar inicialmente para a América Central e depois eventualmente para os Estados Unidos, segundo afirmou Thomaz Zanotto, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp).

A opção por investir em Cuba, em vez de em outro país caribenho, se dá exatamente pelo isolamento de Havana – onde o Brasil não sofre com a concorrência americana.

Por enquanto, as duas nações ainda discutem que tipo de empresas brasileiras se instalariam na zona franca cubana. As negociações apontam para indústrias de alta tecnologia, que Ou seja, o eventual não investimento em Cuba não necessariamente levaria o dinheiro aos portos do Brasil, onde fatores como restrições ambientais estariam dificultando a agilização de projetos.
O Brasil é gigantesco mas sofre com um apagão de projetos.

Parte do empresariado desconfia da capacidade do governo cubano de honrar sua divida com o Brasil. Contudo, economistas do maior gabarito dizem que as garantias estariam relacionadas ao próprio faturamento do porto em dólares e tirariam proveito da qualificação dos trabalhadores cubanos.

As principais críticas ao investimento no porto cubano de Mariel partem de partidos políticos opositores – como o PSDB  que se baseia no fato de que o governo brasileiro investe mais em Mariel do que nos portos nacionais.
É mais uma presepada demagógica, da turma do Fê Agá Cê, do Cerra e do Aècio piri lim pim pim e coisas que tais.

Os opositores, integrantes dos conservadores degenerados, acusam o governo Dilma Rousseff de direcionar os investimentos a Cuba. 

Todavia, a crítica deles não procede, pois o eventual não investimento em Cuba não levaria dinheiro aos portos do Brasil, onde fatores como restrições ambientais estariam dificultando a agilização desses projetos aqui no Brasil.

Façam as suas conclusões, talvez econômicas, visto que a  primeira fase do terminal portuário cubano foi construído em sua maior parte pela Odebrecht, empresa brasileira/baiana sediada em Salvador.

BBC



1 comentários:

Unknown disse...

Que ótimo estamos em cuba com portas novos em CUBA nê. E os do BRASIL como estão. ha Estão sucateados...

29/1/14 09:08

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