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Quem duvida? Deu no New York Times

1/23/2014


Em meio a tantas críticas à economia brasileira pela imprensa internacional, um elogio feito pelos "gringos" é até mesmo surpreendente e em coluna de Joe Nocera na última segunda-feira (20), do  jornal norte-americano New York Times que apontou: uma visão tão nebulosa para o Brasil talvez se esconda a resposta para os problemas dos EUA, que pode aprender muito com os brasileiros.

Nocera avalia diversos pontos ao relatar uma visita recente ao Brasil, comparando Rio de Janeiro com Xangai, com bairros que contam com diversas opções de compra e também muitas favelas. Mas o que chamou a atenção foi o cenário de efervescência da nova classe média, com engarrafamentos e carros por toda parte, revelando a ascensão de uma nova classe com bom potencial de consumo.

"O que eu vi não era uma ilusão", diz Nocera, ressaltando que o Brasil viu uma queda da desigualdade de renda, que o desemprego está perto de seus níveis mais baixos da história e que cerca de 40 milhões de pessoas saíram da pobreza na última década. Enquanto isso, mesmo com o PIB (Produto Interno Bruto) a passos lentos, a renda per capital continuou a crescer.

O colunista do NYT faz comentários elogiosos à presidente Dilma: "Em outras palavras, o governo de esquerda do Brasil não gasta muito tempo se preocupando com o crescimento por si só, mas sim o une ao alívio da pobreza e ao crescimento da classe média, eleva o salário mínimo e controla o preço da gasolina, ajudando a tornar a condução acessível".

Além disso, aponta que o Brasil tem o Bolsa-Família, que está sendo eficaz na redução da pobreza, enquanto nos EUA o Congresso se recusa a estender os benefícios do auxílio-desemprego e vários programas assistenciais foram reduzidos. Desta forma, Nocera afirma que os EUA veem o crescimento mais como um fim do que um meio.

Por outro lado, o colunista ressalta que o Brasil poderia fazer mais em algumas questões como investimentos e empreendedorismo. Mas, mesmo assim, ele faz a pergunta seguindo o exemplo do País e que não é questionada o suficiente nos EUA: "o que significa o crescimento econômico se ninguém tem emprego suficiente nos EUA ”, questiona o New York Times.

Fonte: INTERNET


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