Pesquisar no blog!




Brasil: ame-o, estude, trabalhe e reivindique

3/31/2014



 
O Brasil é o quinto maior país do mundo, seu território de aproximadamente 8,5 milhões de Km², corresponde ao território dos EUA sem o Alaska. O censo de 1970, em plena ditadura militar, mostra que nesse país enorme e com uma infraestrutura subdesenvolvida, aproximadamente 33% da população brasileira  era completamente analfabeta, o correspondente a 31 milhões de pessoas. O número de analfabetos funcionais  devia ser muito maior.
 
Em 1970 quase a metade dos Brasileiros (46,28%) entre 5 e 19 anos não frequentava a escola. Em 1969 havia 343.000 estudantes matriculados nas universidades brasileiras. Isso significava aproximadamente 0,38% da população total.
 
A grande maioria das pessoas com boa ou muito boa formação profissional morava no eixo centro-sul, nas metrópoles São Paulo e Rio de Janeiro. Na área do grande Rio, 7% da população pertenciam à elite no ano de 1964, o ano do golpe. Desses, 60% prestaram vestibulares. No mesmo período, aproximadamente 70% da população vivia em estado de miséria; destes, apenas 7,5% prestaram vestibulares.
 
Como vemos, no Brasil existia um grande desnível no panorama educacional. Por isso não é de se estranhar que a participação da população nos momentos de relevância social era tão pequena. A reação do regime militar contra a minoria ativa, que em geral era composta por estudantes, intelectuais e professores universitários, era bastante rigorosa.
 
Assim como na maioria das sociedades ocidentais, a grande maioria da elite conservadora brasileira tinha um medo histérico do comunismo. Os militares, que se recrutavam dessa elite, estavam cegos ao fato de que a esquerda não representava fonte de risco.
 
De igual modo, o governo de esquerda de João Goulart, contra o qual o golpe de 1964 usou todo o material bélico das forças armadas brasileiras, não queria nem poderia estabelecer um regime comunista no Brasil.
 
Entretanto, até hoje, muitos conservadores, golpistas, psicopatas e saudosistas da ditadura militar, acreditam que naquela época o Brasil foi salvo dos comunistas. Mesmo depois de 50 anos, os  assassinos e torturadores como é o caso de Carlos Alberto Brilhante Ustra, major e chefe da polícia secreta de São Paulo entre 1970 e 1974, onde havia mais de 2.000 presos políticos que também foram torturados,  ainda tentam  justificar os métodos da direita militar como  luta contra a minoria de esquerda.
 
Imaginem: As forças armadas brasileiras, apoiadas pelos  poderosos norte-americanos, temendo uma minoria de esquerda? Só mesmo nas cabeças dos golpistas e dos torturadores da ditadura militar.
 
Mas  no governo da presidente Dilma, (aquela que lutou e foi covardemente torturada pela ditadura militar), os jovens carentes brasileiros são  beneficiários do PROUNI e do FIES.
 
Sem  ainda esquecermos de que os governos populares de Dilma e do ex-presidente Lula, implantaram o “O Bolsa Família” que tirou milhões de brasileiros da miséria; O programa “Minha Casa, Minha Vida” cujas unidades residenciais, ainda este ano de 2014, serão 3 milhões para os brasileiros, sem teto.  O programa “Mais médicos” que atende as pessoas principalmente do interior brasileiro, onde o povo nunca viu um médico receitando um doente  sequer na zona rural dos seus municípios.

Estes são apenas alguns dos programas sociais que os golpistas e filhotes da ditadura abominam, por serem eles inimigos do povo brasileiro.
 
De qual sorte, ao invés do Brasil, ame-o ou deixe-o que a ditadura militar cuspiu na cara do povo, agora, em 2014, o lema é: Brasil, ame-o, estude, trabalhe e reivindique, pois, assim, continuaremos a vislumbrar a aurora que ressurgiu com a democracia brasileira.
 
Fonte: Brasil de Fato

0 comentários:

Postar um comentário

Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!