O Brasil é o quinto
maior país do mundo, seu território de aproximadamente 8,5 milhões de Km²,
corresponde ao território dos EUA sem o Alaska. O censo de 1970, em plena
ditadura militar, mostra que nesse país enorme e com uma infraestrutura
subdesenvolvida, aproximadamente 33% da população brasileira era completamente analfabeta,
o correspondente a 31 milhões de pessoas. O número de analfabetos funcionais devia ser muito maior.
Em 1970 quase a
metade dos Brasileiros (46,28%) entre 5 e 19 anos não frequentava a escola. Em
1969 havia 343.000 estudantes matriculados nas universidades brasileiras. Isso significava
aproximadamente 0,38% da população total.
Como vemos, no
Brasil existia um grande desnível no panorama educacional. Por isso não é de se
estranhar que a participação da população nos momentos de relevância social era
tão pequena. A reação do regime militar contra a minoria ativa, que em geral
era composta por estudantes, intelectuais e professores universitários, era
bastante rigorosa.
Assim como na
maioria das sociedades ocidentais, a grande maioria da elite conservadora
brasileira tinha um medo histérico do comunismo. Os militares, que se
recrutavam dessa elite, estavam cegos ao fato de que a esquerda não
representava fonte de risco.
De igual modo, o
governo de esquerda de João Goulart, contra o qual o golpe de 1964 usou todo o
material bélico das forças armadas brasileiras, não queria nem poderia
estabelecer um regime comunista no Brasil.
Entretanto, até
hoje, muitos conservadores, golpistas, psicopatas e saudosistas da ditadura
militar, acreditam que naquela época o
Brasil foi salvo dos comunistas. Mesmo depois de 50 anos, os assassinos e torturadores como é o caso de
Carlos Alberto Brilhante Ustra, major e chefe da polícia secreta de São Paulo
entre 1970 e 1974, onde havia mais de 2.000 presos políticos que também foram
torturados, ainda tentam justificar os métodos da direita militar como luta contra a minoria de esquerda.
Imaginem: As forças
armadas brasileiras, apoiadas pelos
poderosos norte-americanos, temendo uma minoria de esquerda? Só mesmo nas
cabeças dos golpistas e dos torturadores da ditadura militar.
Mas no governo da presidente Dilma, (aquela que
lutou e foi covardemente torturada pela ditadura militar), os jovens carentes
brasileiros são
beneficiários do PROUNI e do FIES.
Sem ainda esquecermos de que
os governos populares de Dilma e do ex-presidente Lula, implantaram o “O Bolsa
Família” que tirou milhões de brasileiros da miséria; O programa “Minha
Casa, Minha Vida” cujas unidades residenciais, ainda este ano de 2014, serão 3 milhões para os brasileiros, sem teto. O programa “Mais
médicos” que atende as pessoas principalmente do interior brasileiro, onde o
povo nunca viu um médico receitando um doente sequer na zona rural dos seus municípios.
Estes são apenas alguns dos programas sociais que os golpistas e filhotes da ditadura abominam, por serem eles inimigos do povo brasileiro.
De qual sorte, ao
invés do Brasil, ame-o ou deixe-o que a ditadura militar cuspiu na cara do
povo, agora, em 2014, o lema é: Brasil, ame-o, estude, trabalhe e reivindique, pois, assim,
continuaremos a vislumbrar a aurora que ressurgiu com a democracia brasileira.
Fonte: Brasil de Fato
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