Convidado do primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, para um almoço de avaliação do quadro político-econômico global, o ex-presidente Lula, homenageando a Copa do Mundo 2014, levou ao anfitrião, como presentes, duas camisas da Seleção brasileira de futebol, tornando Renzi, mais jovem chefe de governo da história da Itália, um verdadeiro 'tifosi' (torcedor) do Brasil.
O primeiro-ministro italiano assumiu o governo há menos de um mês, com a missão de levar a Itália a superar a estagnação de sua economia. O exemplo brasileiro de políticas econômica anti-cíclicas chamou a atenção dele, que procurou obter de Lula informações mais detalhadas. A fórmula que o ex-presidente tem defendido para a retomada do crescimento econômico mundial passa pela ampliação das redes de proteção de social e estímulos ao consumo interno nos países.
Em nota distribuída ontem, o Instituto Lula fez um esclarecimento a respeito da entrevista do ex-presidente ao jornal La Repubblica:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não afirmou que “a defesa do emprego é mais importante que a inflação”, como foi atribuído a ele pelo jornal italiano La Repubblica. A declaração do ex-presidente Lula ao jornal foi a seguinte:
“Nossos críticos querem que tenha um pouco de desemprego para poder melhorar a inflação. Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego.”
Brasil 247

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