Em 1939, com o início da 2ª Guerra
Mundial, o Brasil manteve-se neutro, numa continuação da política do Presidente
Getúlio Vargas de não se definir por nenhuma das grandes potências, somente se
aproveitando das vantagens oferecidas por elas.
Em vista da série de torpedeamentos de
navios mercantes que ceifou a vida de muitos brasileiros em nossa costa litorânea, o Brasil reconheceu o
estado de beligerância com os países do Eixo. Pensou-se então no envio à Europa
de uma Força Expedicionária, como contribuição à causa dos países aliados contra o Eixo formado pela Alemanha, Itália e Japão
O primeiro semestre de 1944 foi de
intensos preparativos e em 2 de julho de 1944 iniciou-se o transporte do 1º
escalão da Força Expedicionária Brasileira – FEB com destino a Nápoles na Itália. Dois
meses depois seguiu o 2º escalão, completando a Força Expedicionária Brasileira composta por 25.334 soldados sob o comando do General . João Batista Mascarenhas de Morais.
Incorporada ao V Exército aliado, a FEB
entrou em combate em 15 de setembro de 1944, participando de várias batalhas no
Vale do Rio do Pó, na Itália. Destacaram-se: a tomada de Monte Castelo, a
conquista de Montese e a Batalha de Collecchio. Os brasileiros perderam durante
a campanha 430 praças e 13 oficiais, além de 8 oficiais da Força Aérea
Brasileira (FAB).
Em 6 de Junho de 1945, em razão da vitória
final na Europa com a capitulação total das tropas nazistas, o Ministério da
Guerra do Brasil ordenou que as unidades da Força Expedicionária Brasileira se subordinassem ao comandante
da Primeira Região Militar (1ª RM) sediada no Rio de Janeiro, o que,
em última análise, significava a dissolução do heroico contingente expedicionário.
As cinzas dos corpos de nossos heróis
mortos no conflito contra os nazi-fascistas foram transladadas da cidade italiana de Pistóia para o Brasil e
repousam hoje no Monumento aos mortos brasileiros em combate na Segunda Guerra Mundial, que foi erguido no Aterro do Flamengo, zona
sul da cidade do Rio de Janeiro para gravar o heroísmo, a coragem e a
bravura de nossos destemidos pracinhas.
Sobre o tema, o xiquexiquense Juarez Moraes Chaves, com
muita propriedade, descreve:
“Xique-Xique, também,
teve o seu “pracinha”, representado pelo herói Pompeu Ribeiro dos
Santos que embarcou com destino à Europa, tendo servido junto as tropas
Aliadas, concentrando-se no território italiano e contribuindo grandemente para
derrotar o nazismo-fascismo e ajudar o mundo a respirar liberdade e democracia.
Nascido no dia 14 de dezembro de 1922, filho do Sr. José Ribeiro dos Santos e de D. Maria Ribeiro, permaneceu no Itália até meados de 1945, tendo retornado a Xique-Xique, no final da guerra, no quarto trimestre desse ano.
O soldado Xiquexiquense sentiu o impacto dos bombardeios que arrasavam a periferia e as proximidades das instalações brasileiras. As terríveis experiências vividas na Itália pelo “pracinha” Pompeu Ribeiro dos Santos acabaram lhe custando, na continuação de sua vida, após o retorno, um preço muito alto. Durante o transcorrer de sua existência o expedicionário Pompeu Ribeiro dos Santos passou por intensos surtos de pavor e de medo das lembranças que marcaram sua vida. Principalmente depois dos quarenta e cinco anos de idade.
Ao retornar a Xique-Xique, o expedicionário foi alvo de grandes homenagens pelos conterrâneos, que o receberam em carro aberto, desfilando pela Av. Dr. J. Seabra, Praça Dom Máximo, Rua Mal. Deodoro da Fonseca encerrando o desfile com muitos discursos em palanque oficial colocado defronte à Prefeitura.
Pompeu casou-se em Xique-Xique com a Sra. Maria Madalena Chaves dos Santos e tiveram 14 filhos. Faleceu no dia 27 de maio de 1989, aos 67 anos de idade.
Foi homenageado pela Câmara Municipal da cidade que colocou seu nome numa das principais ruas centrais de Xique-Xique” ( Juarez Moraes).
Nascido no dia 14 de dezembro de 1922, filho do Sr. José Ribeiro dos Santos e de D. Maria Ribeiro, permaneceu no Itália até meados de 1945, tendo retornado a Xique-Xique, no final da guerra, no quarto trimestre desse ano.
O soldado Xiquexiquense sentiu o impacto dos bombardeios que arrasavam a periferia e as proximidades das instalações brasileiras. As terríveis experiências vividas na Itália pelo “pracinha” Pompeu Ribeiro dos Santos acabaram lhe custando, na continuação de sua vida, após o retorno, um preço muito alto. Durante o transcorrer de sua existência o expedicionário Pompeu Ribeiro dos Santos passou por intensos surtos de pavor e de medo das lembranças que marcaram sua vida. Principalmente depois dos quarenta e cinco anos de idade.
Ao retornar a Xique-Xique, o expedicionário foi alvo de grandes homenagens pelos conterrâneos, que o receberam em carro aberto, desfilando pela Av. Dr. J. Seabra, Praça Dom Máximo, Rua Mal. Deodoro da Fonseca encerrando o desfile com muitos discursos em palanque oficial colocado defronte à Prefeitura.
Pompeu casou-se em Xique-Xique com a Sra. Maria Madalena Chaves dos Santos e tiveram 14 filhos. Faleceu no dia 27 de maio de 1989, aos 67 anos de idade.
Foi homenageado pela Câmara Municipal da cidade que colocou seu nome numa das principais ruas centrais de Xique-Xique” ( Juarez Moraes).
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