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Os movimentos sociais e a luta eleitoral no Brasil

8/03/2014







A disputa político-eleitoral em curso no País não é um fato isolado das lutas do povo brasileiro, nem terreno exclusivo dos candidatos e partidos. Tem tudo a ver com os movimentos sociais.

Na história recente, os grandes embates dos movimentos populares tiveram como eixo a luta pela democracia, por direitos sociais e em defesa da soberania nacional. Com o fim da ditadura militar e a promulgação da Carta Magna em 1988, os primeiros governos eleitos sob o novo sistema democrático não atuaram no sentido de garantir essas conquistas. No fim dos anos 1980 e em toda a década de 1990, a partir do governo Collor, e principalmente durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, as reformas neoliberais atacaram os direitos do povo e massacraram os movimentos sociais.

Mesmo tendo havido muita luta popular, a “Era FHC” conseguiu desmontar o Estado, desnacionalizar a economia com dependência financeira externa e realizou privatizações criminosas. No plano social, foram duros os cortes de direitos trabalhistas, o arrocho salarial e o aumento do desemprego.

Grandes manifestações eclodiram pelo país como a Marcha dos 100 mil, realizada em agosto de 1999, em Brasília. Sob a organização dos movimentos sociais, a marcha também protestava contra a corrupção do governo federal, além de condenar a perseguição ao movimento sindical e as políticas de privatizações do Estado.

A vitória de um representante do povo, em 2002, inaugurou um novo ciclo político no país e a decadência nacional começou a ser revertida. No plano social, a luta contra a desigualdade e por uma sociedade mais justa foi ampliada, e a implantação do programa de distribuição de renda conhecido como Bolsa Família transformou a luta social contra a miséria e a desigualdade em uma questão essencial da gestão das políticas públicas.

O programa Bolsa Família garantiu a maciça adesão da população mais pobre e foi uma ação reconhecida internacionalmente, que levou Lula a ser conhecido pelo resto do mundo. O novo ciclo vivido no Brasil, após a vitória de Lula, foi marcado por acirrada batalha política, em meio à qual a democracia floresceu, a soberania nacional foi fortalecida e o povo obteve conquistas em todas as áreas.


Ao longo desses 12 anos, os governos de Lula e Dilma atenderam as organizações e entidades sociais. A presidente Dilma inúmeras vezes falou sobre escutar as vozes das ruas e tomou atitudes governamentais no sentido de atender as reivindicações populares.

Uma demonstração cabal da disponibilidade da presidente Dilma para dialogar com os movimentos sociais é a criação da Política Nacional de Participação Social que tem por objetivo fortalecer as instâncias democráticas e garantir a atuação conjunta entre o governo e a sociedade. Entretanto, a oposição conservadora e a grande mídia vêm bombardeando o projeto, tentando desqualificar este significativo mecanismo de participação popular.

Atualmente estamos num período de conquistas, em que o país consegue aliar desenvolvimento com distribuição de renda, democracia, mais participação popular e ainda se destaca na luta pela integração latino-americana e no protagonismo internacional. Desse modo, o movimento social exerce papel ativo, apresentando propostas e dialogando com o governo, além de realizar mobilizações de massas. A luta hoje é para ampliar as conquistas, manter o país no caminho do desenvolvimento e da geração de renda.

No embate político-eleitoral, há dois caminhos opostos para os movimentos populares trilharem. Continuar ampliando e aprofundando as mudanças de sentido progressista, ou retroceder, com a perda das conquistas alcançadas. Na medida em que a campanha eleitoral se desenvolve, vai ficando claro que são as propostas da presidente Dilma, candidata à reeleição, que apontam para o avanço. É por isso que, crescentemente, os movimentos sociais, através das suas entidades mais representativas, vão tomando posição e se mobilizando em prol da reeleição de Dilma Rousseff.


Portal Vermelho

4 comentários:

Sampaio disse...

Voto em Dilma porque ela é o contrapeso consciente às contradições de uma administração que ainda luta contra a estrutura neoliberal montada pelos tucanos de FHC, do compadrio coronelista do período da ditadura militar no país. E que diante de tudo isto, Dilma fez valer a sua integridade moral e respeito aos compromissos que desde cedo assumiu em sua militância.

2/8/14 11:28
Junior disse...

Eu também continuarei votando no PT por duas razoes, promeiro por ser trabalhador e segundo por nao haver nada no mundo que mim obrigue votar em tucanalha ou demonio.

2/8/14 18:37
Anônimo disse...



Não adianta o Brasil ter melhorado nos últimos dez anos as condições de vida da população, principalmente a mais pobre, a carente, composta por cerca de 40 milhões de pessoas que estavam abaixo da linha de pobreza. Não importa se todo mundo ganhou, inclusive os grandes empresários, por meio da explosão da economia brasileira com o fortalecimento do mercado interno e o pagamento da dívida com o FMI. Nada importa para os representantes de uma “elite” encastelada no Judiciário e nos meios de comunicação de negócios privados, ideologicamente de direita e que não aceitam, de forma bárbara, os resultados das urnas e por isso boicotam, golpeiam e tentam, como em 2005, derrubar políticos eleitos e para isso demonizam líderes oriundos do ventre do povo e da envergadura política do ex-presidente Lula. Dilma será reeleita mil vezes, se preciso for.

3/8/14 11:52
Anônimo disse...

infelizmente a mida de modo geral tanto telesiva com escrita principalmente formadas pela: rede globo,bandeirantes, jornal do estado de sao paulo,jornal a folha de sao paulo,revista veja.tenta de todas as formas encobrir estas conquista,aliada a tudo isto temos a elites que nunca concordaram ou concorda com todas estas conquistas sociais.

4/8/14 15:43

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