A expressão puxa-saco começou a ser
usada na gíria militar. Os oficiais não colocavam suas roupas em malas, mas em
sacos durante as viagens. Mas quem carregava, obedientemente, a bagagem para
cima e para baixo eram os soldados. Puxar esses sacos virou sinônimo de
subserviência. E o puxa-saco passou a definir todos que bajulavam superiores ou
qualquer outra pessoa.
Os puxa-sacos vivem adulando. Esta
palavra vem do Latim adulare, “lisonjear, afagar”. Primeiro parece que este
verbo se aplicava aos afagos feitos num cão, depois aos que este fazia no dono,
abanando o rabo e se mostrando contente mesmo quando não fosse bem tratado
Puxa-saco é o bajulador, adulador,
indivíduo de mau caráter que enaltece gregos e troianos, vagabundos de pouca,
média ou grande projeção que aceitam esse tipo de admiração sabidamente
interesseiro.
O puxa-saco parece um cão sem
dono.
Corre atrás atrás de qualquer um que
lhe dê a mínima atenção e a troco de um voto ou simplesmente de um
emprego ou para tê-lo por perto para fazer número, nada mais além disso.
Coisa raríssima é um puxa-saco
inteligente e capaz. Exemplos não nos faltam em nossa cidade.
De qualquer forma, a expressão deu
origem a um ditado de extrema sabedoria: “O saco do chefe é o corrimão do
sucesso”.
Fonte:"Manual dos puxa-sacos"
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