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A Argentina enfrenta, nesta segunda-feira, um ambiente de comoção política. O motivo é a misteriosa morte do promotor Alberto Nisman que, nesta segunda-feira, apresentaria seu relatório sobre a investigação em torno da explosão que matou 85 pessoas no centro judaico Amia, em Buenos Aires,
Nisman suspeitava que o governo argentino pretendia encobrir a participação do Irã no episódio.
Jorge Lanata, colunista político que escreve no Clarín e é considerado um dos principais opositores de Cristina Kirchner, a responsabilizou pela morte e cravou: 'crime político'.
Hoje, as hashtags #CFKAsesina (numa alusão ao nome de Cristina Fernandez Kirchner) e #MuerteDeNisman estão entre os temas mais comentados no mundo, no Twitter.
Pelo Facebook, manifestantes já convocam marchas e o organizam o movimento "YoSoyNisman". Os presidenciáveis que disputarão a Casa Rosada, neste ano, já convocam entrevistas coletivas.
O promotor, Alberto Nisman, tinha 51 anos, era esperado para uma audiência de portas fechadas no parlamento argentino, nesta segunda-feira, para explicar suas acusações contra o governo de Cristina Kirchner.
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