Depois da
Holanda, é a vez de a Austrália repudiar a pena de morte na Indonésia; "O
governo australiano é contra a pena de morte em todas as instâncias e tem sido
uma posição consistente de todos os governos há muitos anos e, por isso, somos
contra uma situação em que cidadãos do país estejam prestes a ser
executados", disse a ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie
Bishop; no Brasil, governo Dilma foi alvo de críticas por tentar livrar um
brasileiro do corredor da morte, executado no último sábado; defesa quer agora
internar Rodrigo Gularte, também condenado à morte no país, para que não seja
executado

Hoje, a
ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop, classificou a
pena de morte como aberração. A Indonésia tem dois australianos no corredor da
morte. O Brasil foi criticado por tentar livrar da morte o brasileiro Marco
Archer, sem sucesso. A defesa do também brasileiro Rodrigo Gularte tenta agora
interná-lo em um hospital psiquiátrico às pressas a fim de livrá-lo do
fuzilamento.
Leia
abaixo reportagem da Agência Brasil sobre a declaração da Austrália sobre a
pena de morte:
Chanceler australiana considera pena de morte uma aberração
Da Agência
Brasil - A ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop,
classificou hoje (19) a pena de morte uma aberração e disse que lutará até o
fim pela vida dos dois australianos que estão no corredor da morte por
narcotráfico na Indonésia.
"O
governo australiano é contra a pena de morte em todas as instâncias e tem sido
uma posição consistente de todos os governos há muitos anos e, por isso, somos
contra uma situação em que cidadãos do país estejam prestes a ser
executados", disse.
Os
australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan estão no corredor da morte na
Indonésia onde, no sábado (17), foram executados, por fuzilamento, seis
condenados por tráfico de droga, entre eles o carioca Marco Archer Cardoso
Moreira, de 53 anos. Ele foi o primeiro brasileiro executado por crime no
exterior.
A execução
do brasileiro criou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. A
presidenta Dilma Rousseff – que chegou a fazer um apelo ao presidente indonésio
Joko Widodo para que Archer não fosse morto -, se disse "consternada"
e "indignada" e convocou para consultas o embaixador do Brasil em
Jacarta. No meio diplomático, a medida representa uma espécie de agravo ao país
no qual está o embaixador. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira,
disse que a execução causa "uma sombra" na relação entre o Brasil e a
Indonésia.
O governo
indonésio tem recusado, até o momento, qualquer pedido de clemência para os
condenados à morte.
*Com informações da Agência Lusa
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!