Ao
comentar declarações do Papa Francisco sobre o atentado à redação do Charlie
Hebdo em Paris, o fundamentalista, colunista ortodoxo, Reinaldo Azevedo sugere ao pontífice se calar. Vejam só o que o malcriado anda dizendo:
"Francisco
tem cabeça e postura de cura de aldeia, não de papa. Suas entrevistas ambíguas
são detestáveis. O jesuíta leu mal São Paulo e não sabe que cítara e flauta têm
de soar de modo distinto. Suas opiniões sobre o atentado e a liberdade de expressão
são covardes, imprecisas e politiqueiras. Deveria se esconder debaixo da cama
com Barack Obama para conversar sobre o nada. Ainda bem que nenhum católico vai
tentar me dar mil chicotadas por isso", escreveu o deslinguado e ex-coroinha, Reinaldo da Veja.
Por outro lado, em discurso nas Filipinas, o Papa Francisco
disse que “liberdade de expressão não dá o direito de insultar o próximo”.
"Não se pode ofender, ou fazer guerra, ou assassinar em nome da própria
religião ou em nome de Deus", aduziu.
Pode-se imaginar que além de Reinaldo Azevedo, mais três colunistas Ricardo Noblat, Guilherme Fiuza e José Roberto Guzzo, empregados celetistas das "organizações globo", tenham tido a ideia simultânea de iniciar sua guerra santa contra o papa Francisco – hoje, uma das figuras mais populares e admiradas do mundo. Mas também não deve ser descartada a hipótese de uma blitz coordenada, como ocorreu em Paris com o ataque ao Charlie Hebdo e ao mercado judaico.
Se você não quiser refletir muito sobre as declarações do papa Francisco, nem é preciso. Basta olhar para quem levantou a voz contra suas declarações. Se os jihadistas da imprensa brasileira estão contra o papa, não tenha nenhuma dúvida: ele só pode estar certo.
Pragmatismo Político
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