A
foto é da manifestação do dia 12 de abril, pelo impeachment da presidente Dilma na praia do Farol da Barra em
Salvador. Não há um único negro na foto e olha que nem havia cordas para a contestação
do povo simples, eleitor da presidente.
O
mais curioso é que essa gente da elite de Salvador é manifestante do nada, é a minoria branca, residente nos bairros emergentes, habitante das grandes varandas de apartamentos de sofisticação brega chique,
inacessíveis para a maioria do povo soteropolitano. Essa elite branca que é a patota revoltada on line com a
alta do dólar, com a alta do preço do whisky escocês e do Iphone 6 e que está a fazer um protesto de convescote engraçado com fúteis características de algumas senhoras conservadoras da Pituba ou do Horto Florestal que sofrem porque as empregadas
domésticas perderam os seus limites, reivindicando direitos, não mais se colocando no seu devido lugar, como essas madamóides desejam.
São os apoiados pela velha mídia e tentam fazer
parecer que toda essa indignação seletiva fajuta é contra o partido dos trabalhadores e temas genéricos
ad eternum, como a corrupção. É um movimento risível, circense, tanto dos mais brancos ou ricos, quanto dos autointitulados mais inteligentes, educados, informados, cultos ou sábios. Vejam só!
Afinal,
para eles coxinhas de todo o gênero os que votaram em Dilma foram os que são pobres, sem educação e por
causa do bolsa-família.
Acredita essa suposta elite que lê a Veja e que tem certeza delirante que o tal do Aécio é quem deveria ser
o presidente da república brasileira.
Todos esses coxinhas baianos, que querem acabar com o acarajé em prol das suas coxas branquelas, ainda não aceitaram a derrota que lhes foram introduzidas pela retaguarda com mais de 80 por cento de votos para Dilma nesta mesma Soterópolis.
Para
esses manifestantes presepeiros e carnavalescos de Salvador, defensores do apartheid, a discriminação usada no dia a dia parece
menos importante do que o alto custo de viajar para Miami. Estão se lixando para quem não tinham o que comer, para os que recebiam menos
de mil reais por mês e pagavam metade disso de aluguel, para os que perdem muitas horas do
dia em transportes públicos que os carregam como animais na ida e na volta das comunidades do subúrbio ferroviário de Salvador, cidade que a prefeitura do DEM desconhece até os bueiros e o saneamento básico que as chuvas da última semana comprovaram que não funcionam, desnudando mais uma vez a prefeitura do baixinho do DEM, representante dos manifestantes
brancos de Salvador.
Esses famigerados coxinhas insôssos, sem pimenta malagueta, azeite de dendê e leite de côco, pecam contra os Orixás porque nunca
estudaram coisíssima nenhuma da história política do Brasil e da Bahia. Eles assim agem desde os seus ancestrais da Europa decadente que chegaram a Salvador com Tomé de Souza quando mataram e tentaram escravizar o grande povo tupinambá da Bahia.
Tenho
dito.
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