"Em depoimento à Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, no dia 9 de março, Vaccari
apresentou dados que comprovam a legalidade das doações que o PT recebeu. Ele também
apresentou dados que comprovam que partidos como PMDB, PSDB e PSB receberam de
empresas que estão sob investigação na Operação Lava Jato. No entanto, nenhum
deles está sob investigações como à que o PT está submetido", diz texto
publicado pela Agência PT de Notícias; "Os advogados do secretário
recorrerão, ainda nesta quinta, da decisão"; foi a primeira manifestação
oficial do partido, presidido por Rui Falcão, sobre o caso.
Justiça prende Vaccari para
criminalizar doações ao PT
Mesmo disponível para prestar
esclarecimentos, como fizera na semana passada à CPI, secretário foi preso
nesta manhã
O secretário de Finanças do
Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, foi preso, nesta quarta-feira
(15), pela Polícia Federal, em São Paulo, em nova fase da Operação Lava Jato.
Ele será encaminhado à Curitiba (PR).
Os policiais colheram o
depoimento do petista, Giselda Rousie de Lima, em casa. Há diligência expedida
contra a cunhada do secretário, Marice Correa de Lima.
O PT e Vaccari reafirmaram, em
sucessivas ocasiões, que as doações recebidas pela legenda são legais e foram
devidamente declaradas à Justiça Eleitoral.
Os advogados do secretário
recorrerão, ainda nesta quinta, da decisão. O partido vai se pronunciar
oficialmente sobre o caso.
Igual - Em depoimento à Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, no dia 9 de março, Vaccari
apresentou dados que comprovam a legalidade das doações que o PT.
Ele também apresentou dados que
comprovam que partidos como PMDB, PSDB e PSB receberam de empresas que estão
sob investigação na Operação Lava Jato. No entanto, nenhum deles está sob
investigações como à que o PT está submetido.
“Como já reiteramos em diversas
oportunidades, todas as doações feitas ao PT estão estritamente dentro da lei e
são contabilizadas e declaradas à Justiça Eleitoral e receberam a aprovação do
TSE”, disse Vaccari aos parlamentares.
Relembre a apresentação do
secretário de Finanças à CPI.
Dois pesos - Enquanto os ataques ao PT
continuam, outros casos são abafados.
O ex-secretário de Habitação do
governo de São Paulo, Marcos Rodrigues Penido, comandado pelo Geraldo Alckmin
(PSDB), foi flagrado, em emails encontrados por investigadores, intermediando
doações eleitorais de uma empresa envolvida no Trensalão Tucano, que envolve
desvios de recursos para a compra de trens, para o PSDB.
Atualmente, Penido é diretor
presidente a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de São
Paulo.
A empresa Tejofran, segundo
denúncia publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo” à
época, teria feito contribuições durante a campanha de 2012 para
prefeituras.
No período dos emails, Penido
era diretor-técnico do CDHU. De acordo com a legislação eleitoral, diretores de
empresas públicas são proibidos de arrecadar para partido. Na eleição de 2012,
o ex-governador José Serra disputou a prefeitura de São Paulo com prefeito
eleito, Fernando Haddad (PT).
Apesar das denúncias e das
provas obtidas por investigadores, por meio de buscas feitas em computadores da
CDHU, o caso nunca foi investigado e ninguém foi punido.
Da Redação da Agência PT de Notícias
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