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A prisão de Vaccari: o forno do Moro não deixa a coxinha esfriar

4/15/2015


 
 
Tem-se de reconhecer: o “timming", o momento, do Dr. Sérgio Moro é digno dos melhores diretores de filme policial.

Não permite que o ritmo caia, cria a todo momento fatos que alimentam o clima de tensão permanente.

Gente que está há meses com seu sigilo bancário quebrado, com todas as suas movimentações financeiras expostas faz tempo vão sendo presas em doses, mantendo a “chapa quente” e um clima de apreensão e gritaria da mídia.

Prisões são feitas às dezenas e só há uma maneira de serem relaxadas: a “voluntária” delação premiada.

Os ladrões confessos sabem que terão leniência se distribuírem acusações e suspeitas, haja ou não fatos palpáveis.

Qualquer juiz sabe que revogar as ordens do “justiceiro” do Paraná significará ser execrado na mídia e linchado perante a opinião pública.

Seu trabalho é planejado, meticuloso e a trama construída com capricho.

Quando um filão vai se esgotando, abre-se outro.

O que, aliás, não deve ser difícil quando a política, como é desde onde a memória alcança, exercida com dinheiro de origem privada.

Em todos os partidos, embora só seja crime no PT, percepção que se agrava quando se vê a atuação de “porquinhos” como André Vargas.

O Dr. Sérgio Moro trabalha com maestria, senão no Direito, na dramaturgia.

É caso de Oscar.

 

Tijolaço

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