Tem-se de
reconhecer: o “timming", o momento, do Dr. Sérgio Moro é digno dos melhores
diretores de filme policial.
Não permite que o
ritmo caia, cria a todo momento fatos que alimentam o clima de tensão
permanente.
Gente que está há
meses com seu sigilo bancário quebrado, com todas as suas movimentações
financeiras expostas faz tempo vão sendo presas em doses, mantendo a “chapa
quente” e um clima de apreensão e gritaria da mídia.
Prisões são feitas
às dezenas e só há uma maneira de serem relaxadas: a “voluntária” delação
premiada.
Os ladrões
confessos sabem que terão leniência se distribuírem acusações e suspeitas, haja
ou não fatos palpáveis.
Qualquer juiz sabe
que revogar as ordens do “justiceiro” do Paraná significará ser execrado na
mídia e linchado perante a opinião pública.
Seu trabalho é
planejado, meticuloso e a trama construída com capricho.
Quando um filão
vai se esgotando, abre-se outro.
O que, aliás, não
deve ser difícil quando a política, como é desde onde a memória alcança,
exercida com dinheiro de origem privada.
Em todos os
partidos, embora só seja crime no PT, percepção que se agrava quando se vê a
atuação de “porquinhos” como André Vargas.
O Dr. Sérgio Moro
trabalha com maestria, senão no Direito, na dramaturgia.
É caso de Oscar.
Tijolaço
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