Coxinhas,
paneleiros e golpistas vem acumulando derrotas sucessivas.
Primeiro
foi o anúncio de que a China investirá R$ 160 bilhões em obras de
infra-estrutura no Brasil, matando o golpe que a “República do Paraná”, com
apoio da mídia, queria aplicar no país, usando desemprego e recessão para criar
um clima de impeachment.
Depois
a FGV informou que a inflação caiu pela metade nos primeiros dez dias de maio.
A
Petrobrás voltou a bater recordes de produção e o valor das ações, apesar do
vai e vem da especulação internacional, tem registrado uma recuperação notável
nos últimos meses.
E
agora, o Comandante do Exército Brasileiro, o general Eduardo Dias da Costa
Villas Bôas, acaba de aplicar um cala boca histórico nos irresponsáveis que
desejavam repetir o golpe de 64.
Villas
Boas não poderia ser mais claro. Dirigindo-se diretamente aos brasileiros que
pedem intervenção militar, o general explicou que é preciso “compreender as
normas da democracia brasileira antes de propor soluções sem fundamentação
legal”.
Para
boas, o desejo de intervenção militar “não tem nenhum fundamento. O Exército é
uma força de sustentação do Estado Democrático de Direito e deve obediência à
presidente da República, que é nossa comandante-em-chefe”.
O General Villas Boas
explica que “não é papel das Forças Armadas fiscalizar o governo, derrubar o
governo ou interferir na vida política do país”.
Os
marchadeiros tem muita sorte de termos um governo profundamente democrático,
porque é muito raro, mesmo em democracias maduras, como EUA e a maioria dos
países europeus, que se permita manifestações assumidamente golpistas.
Nos
EUA, marchas pregando golpe militar como a que fazem aqui talvez fossem
empasteladas como um atentado à segurança nacional.
A
prova do golpismo da nossa imprensa é que as declarações do general Villas Boas
à agência de notícias RD News foram divulgadas no dia 11 de maio e nenhum
jornal as repercutiu.
Procure
no Google. A informação foi vergonhosamente sonegada pela mídia.
Ou
seja, após a cobertura intensiva das marchas em prol do impeachment e
intervenção militar, a mídia se recusa, inacreditavelmente, a noticiar a
posição definitiva do comandante do exército brasileiro, de que não compete às
forças armadas intervir no processo democrático.
O Cafezinho
O Cafezinho
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