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Salvador que não se salvou

5/22/2015




Enquanto uns poucos iluminados "divergem" se deveria haver mais um aumento do IPTU em 2016, uma imensa parcela da população da periferia sobrevive em meio ao lixo acumulado nos passeios - quando existe - falta de remédios básicos nos postos de saúde, escolas abandonadas, etc. Dizer o quê?

Os mais exaltados e raivosos saem logo na ofensiva e alertam "votou neles, agora não reclama", como foi feito com a favelinha da avenida Magalhães Neto, ou agora mesmo quando as chuvas destes meses de abril/maio levaram as "obras" do corredor de tráfego Largo do Tanque-Calçada.  Outros, ainda mais incrédulos - talvez sejam nós os eleitores petistas - sentenciam: não viram ainda o que terão pela frente. É só esperar. 

Voltando ao lixo, a foto acima é da Rua da Mangueira, local perdido bem próximo da urbanizada área do Canal do Imbuí. Logo na entrada, e em frente às quadras poliesportivas, surge um majestoso prédio de 18 andares, complexo de luxo a incorporar residências com espaço comercial. Chique. 

Nesta rua, com saída para a Estação de Tratamento de Água da Bolandeira\Embasa, os moradores informaram que os caminhões da Limpurb tomaram "doril". Ninguém sabe, ninguém viu. Apesar de ter em casa panfleto dizendo que a coleta será feita três vezes na semana (segunda, quarta e sábado), faz tempo que o povo vê a passagem de nenhum caminhão. Enquanto isso, o lixo se acumula, moradores ameaçam levar o lixo para o Palácio Thomé de Souza, onde se localiza a prefeitura. As crianças correm, como sempre, o risco de contraírem doenças.

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