Principal programa de investimentos do governo
federal, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sofreu corte de R$ 25,9
bilhões, respondendo por 37% do contingenciamento de R$ 69,9 bilhões no
Orçamento de 2015. De acordo com o Ministério do Planejamento, o cronograma de
investimentos preservará projetos estruturantes e em fase de conclusão.
Com o contingenciamento (bloqueio) de verbas, o
orçamento do PAC em 2015 foi reduzido para R$ 40,5 bilhões. O governo poderá
ainda empenhar (autorizar) gastos de R$ 39,3 bilhões, mas parte dessas
autorizações pode ser executada somente em 2016, transformando-se em restos a
pagar – verba de um ano gasta no exercício fiscal seguinte.
Segundo o Ministério do Planejamento, os
investimentos prioritários do PAC serão poupados. A lista de investimentos fora
do corte inclui o Programa Minha Casa, Minha Vida, obras em andamento de
saneamento e de mobilidade urbana, projetos de combate à crise hídrica,
construção de rodovias e ferrovias, obras nos principais portos, ampliação de
aeroportos prioritários e o Plano Nacional de Banda Larga.
Segundo o ministro Nelson Barbosa, o PAC
permanecerá com orçamento relevante, apesar dos cortes. "Ainda é um volume
expressivo de recurso. Dá para dar andamento ao Minha Casa, Minha Vida e às
obras com mais de 70% de conclusão. O investimento está sendo priorizado no que
é possível. É suficiente para fazer muitas coisas. O governo tem de continuar
com os programas prioritários para atender à demanda", acrescentou.
Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, o ministro
informou ser possível concluir a construção de 1,6 milhão de casas e lançar a
terceira fase do programa habitacional no segundo semestre. “O valor previsto
no PAC é suficiente para fazer muitas coisas e iniciar projetos novos, com
responsabilidade financeira e mantendo responsabilidade social”.
Agência Brasil
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