Secretário de Segurança do
Paraná, Fernando Francischini, deixa o cargo nesta sexta-feira 8, nove dias
depois da ação violenta da Polícia Militar contra professores da rede estadual
do Paraná; anúncio será oficializado pelo governador Beto Richa (PSDB) nas
próximas horas; massacre que deixou mais de 200 manifestantes feridos no Centro
Cívico de Curitiba já provocou a queda do secretário de Educação, Fernando
Xavier Ferreira, e do Comandante da PM, César Vinícius Kogut; Francischini
chegou a criticar o cerco policial, mas segundo Kogut, ele "participou de
tudo" e "a responsabilidade pelos atos" deve ser de sua pasta.
O massacre da Polícia Militar contra professores do Paraná, que completa
nove dias nesta sexta-feira 8, acaba de provocar a terceira queda no governo de
Beto Richa (PSDB). O Secretário de Segurança, Fernando Francischini,
responsável pelo comando da ação, deixa o cargo hoje. O governador oficializará
o anúncio nas próximas horas.
Também já caíram, por conta da ação da PM que deixou mais de 200
manifestantes feridos no Centro Cívico de Curitiba, o secretário de Educação,
Fernando Xavier Ferreira, e o Comandante da PM, coronel César Vinícius Kogut.
A situação de Francischini foi agravada
depois que se tornou pública uma carta de Kogut ao governador. Ele respondia críticas
do secretário ao cerco policial, assegurando que Francischini "foi
alertado inúmeras vezes" sobre os possíveis desdobramentos da ação. Em
entrevista ontem, ele reafirmou que o secretário "conhecia" a ação e
"participou de tudo". Para o coronel, "a responsabilidade pelos
atos" deve ser de sua pasta.
Críticas feitas ao grupo político de
Richa por Flávia Francischini, mulher do secretário, pelo Facebook,
jogaram ainda mais lenha na crise. "Um bom político trabalha e age por si
só, não depende de homens sujos, covardes, que não honram as calças que vestem
e precisam agir sempre em grupo, ou melhor quadrilha", escreveu.
Em meio a negociações com os professores, que estão em greve há duas
semanas, o governo Richa tenta tirar o peso do desgaste à sua gestão provocado
pela ação policial na semana passada, que acabou sendo criticada até por
tucanos. O governador passou a ser pressionado pelo PSDB local para demitir
Francischini.
Determinado
a aprovar sua proposta que altera a previdência do funcionalismo estadual,
Richa ordenou que policiais impedissem os servidores de entrar na Assembleia
Legislativa para protestar, o que deu início à verdadeira batalha campal.
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