Resumiremos a situação política no Brasil, sem mais delongas. O que aconteceu
foi o seguinte: uma pesquisa Datafolha divulgada no início do ano mostrou que
63% do eleitorado queria o impeachment de Dilma. A partir daí, a maioria
conservadora que se formou no Congresso começou a ser pressionada "pelas
ruas" a derrubar Dilma e acabar com o PT.
Nunca existiu um mísero indício de que a presidente tenha tido qualquer envolvimento nos fatos relativos
às denúncias de corrupção. Falaram em impeachment por conta de meras acusações
infundadas e isso é golpismo aqui e na China. Nada mais do que isso.
A oposição e a grande mídia conservadora ainda jogam para a plateia.
Sabem da inexistência de provas que
justifiquem pedidos de cassação do registro do PT ou de impeachment de Dilma, mas tentaram forjar essas provas para
aproveitarem um sentimento difuso – e que, inclusive, ninguém sabe se realmente
existe – no sentido de que Dilma fosse derrubada.
O que "comprovaria" esse sentimento pela derrubada da presidente
da República seria, entre outros, um trabalho técnico, mesquinho, de uma
empresa privada – um instituto de pesquisa, sem qualquer peso institucional –
que de forma alguma pode substituir a votação que deu a Dilma Rousseff mais
quatro anos de mandato, uma vitória contra as forças elitizadas e seus
alienados seguidores, todos eles inimigos da
maioria do povo brasileiro que votou em Dilma.
A
oposição, o derrotado PSDB em particular, agindo como age, fará
retroceder em décadas a democracia brasileira. Não conseguirão. A mera tentativa de derrubar um governo legitimamente
eleito seria reduzir a preponderância constitucional do
sufrágio universal e democrático. Violar a vontade das urnas é ato típíco de golpistas que visam, tão somente, os seus
inconfessáveis interesses. Golpes geram ditaduras, Vamos, portanto, colocar os pingos nos is.
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!