Um dos maiores juristas do País, Celso Antônio Bandeira de Mello, crítico da operação
Lava jato, diz que a imprensa "monta palco" para o juiz Sergio Moro,
que usa delação de forma equívoca, para coagir; "com o apoio da imprensa,
o país está caminhando, a passos largos, para o fascismo. Se a imprensa
não montasse um palco para esse juiz, isso não aconteceria. Tanto é assim que
na hora que aparecer algum assunto novo, como a Olimpíada, esse assunto todo
vai morrer", diz; neste domingo, o ex-ministro da Fazenda, Guido
Mantega, voltou a ser vítima de uma agressão fascista, num restaurante de alto
padrão, em São Paulo
Para o jurista Bandeira de Mello, o juiz do lava-jato usa delação de
forma equívoca: “É evidente que há abuso e excesso. A delação premiada não é um
instituto que existe para coagir. Você prende uma pessoa e a mantém presa até
que faça uma delação? Isso é coação. Delação deveria ser espontânea”, diz.
“Com o apoio da imprensa, o país está caminhando, a passos largos, para
o fascismo. Se a imprensa não montasse um palco para esse juiz, isso não
aconteceria. Tanto é assim que na hora que aparecer algum assunto novo, como a
Olimpíada, esse assunto todo vai morrer”.
Neste domingo, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a ser
vítima de uma agressão fascista, num restaurante de alto padrão, em São Paulo.
Em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, ele também contesta os argumentos
do juiz para justificar mandatos: “Com argumentos desse tipo [como pedir
prisões para impedir destruição de provas], você pode torturar e matar. Se esse
argumento do interesse maior da sociedade prevalecer, pode torturar e matar”.
Bandeira
de Mello ressalta que a corrupção sempre existiu, mas a novidade é a imprensa
tratar disso como um verdadeiro escândalo.
Viomundo
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