No documento, o partido propõe uma nova política de
alianças, ancorada por uma frente de partidos e movimentos sociais. "A
estratégia de frente é nosso caminho para firmar uma nova aliança social, que
incorpore setores novos e tradicionais da classe trabalhadora, das camadas
médias, da intelectualidade e do empresariado simpático ao nosso projeto
nacional", diz o texto.
O documento será usado pelo partido para dissociar a
imagem de Lula das crises enfrentadas pelo partido recentemente, ao mesmo
tempo que o PT buscará mostrá-lo como o candidato das esquerdas, com
apoio dos movimentos populares e dos partidos que hoje compõe a base de sustentação
do governo Dilma.
"A América Latina tem se constituído em uma das
principais frentes de resistência a essa estratégia, pela via autônoma que
a região busca construir desde a eleição dos presidentes Hugo Chávez e Luiz
Inácio Lula da Silva, na virada do século, seguida de triunfos eleitorais
progressistas em outros países importantes", diz o texto.
Em outra parte, aparece: "O Brasil, desde 2003,
quando toma posse Lula, é um dos pilares da nova realidade
latino-americana, em suas conquistas e desafios".
Em entrevista ao Valor, o secretário do PT, Florisvaldo de
Souza, um dos responsáveis pelo documento do grupo majoritário, disse que
já há um candidato para 2018 que dificilmente não se lançará para a disputa,
em referência a Lula, e que sua candidatura "é um processo quase
natural", reafirmou.
Infomoney
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