O vice-governador
da Bahia, João Leão (PP), presta neste momento depoimento à Polícia Federal em
Brasília. Ele é um dos investigados na Operação Lava Jato, que apura denúncias
de desvios de recursos na Petrobras. A informação foi dada há pouco pelo
repórter Wladimir Neto, da Globo News.
Na noite do dia 06
de Março o Ministro Teori Zavascki
autorizou abertura de inquérito em 21 “pedidos” feitos pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot e revoga sigilo em
investigação sobre Petrobras. A
instauração de inquéritos foi considerada cabível porque há indícios de ilicitude
e não foram verificadas, do ponto de vista jurídico, “situações
inibidoras do desencadeamento da investigação”.
Na
petição 5.260 surgiu de surpresa o nome do ex-Deputado Federal e atual Vice-governador da Bahia, João Felipe de Souza
Leão e causou um rebuliço no estado da Bahia e no interior, onde a
notícia se espalhou rapidamente pelo WhatsApp. Ele está sendo indiciado
criminalmente por três crimes: quadrilha
(art. 288 do CP, com redação anterior à Lei 12.850/2013), corrupção passiva
(art. 317 do CP) e lavagem de ativos financeiros (Lei 9.613 […]” (fl. 73),
indicando como possivelmente implicados (fls. 28-29).
Há cerca de duas
semanas o doleiro Alberto Yousself, identificou nomes de pessoas que, segundo
ele, agiam como “representantes”
do vice-governador, João Leão, e do
ex-deputado Mario Negromonte, atual conselheiro do Tribunal de
Contas dos Municípios, a quem reafirmou ter encontrado por diversas vezes entre
2010 e 2013.
Meses atrás, ao
tomar conhecimento de que estava sob investigação, Leão disse que estava “cagando
e andando” para a Justiça. Depois, pediu desculpas.
O vice-governador divide o comando do PP na Bahia
com o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Mário Negromonte que também
foi indiciado.
Revista Barra Magazine
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