Na saída do aeroporto de Caracas, ônibus da comitiva de senadores que
viajou à Venezuela para visitar líderes da oposição ao governo de Nicolás
Maduro foi cercado por manifestantes aos gritos de "Fora, fora. Chávez não
morreu, se multiplicou"; no Twitter, Aécio Neves (PSDB) disse que van foi
"atacada" e que senadores estavam "sitiados em uma via
pública"; "O Congresso Nacional está sendo duramente atacado e
agredido aqui na Venezuela", escreveu Ronaldo Caiado (DEM); "Quando
voltamos aeroporto, uma surpresa: o terminal foi fechado. Vamos esperar na van
até que governo venezuelano faça algo. Estamos ilhados", disse Aloysio
Nunes (PSDB); Aécio conversou com Renan Calheiros por telefone e afirmou
que o presidente do Senado "fará um protesto formal sobre as agressões que
sofremos e cobrará uma posição da presidente"; em nota, PSDB cobra ação do
Itamaraty

"Estamos em Caracas, sitiados em uma via pública. Nossa van foi
atacada por manifestantes. Mas seguimos firmes na disposição de visitar
Leopoldo Lopez", relatou, pelo Twitter, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), sobre
o principal líder da oposição, que está preso no país.
"O Congresso Nacional está sendo duramente atacado e agredido aqui
na Venezuela", escreveu o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). "Quando
voltamos aeroporto, uma surpresa: o terminal foi fechado. Vamos esperar na van
até que governo venezuelano faça algo. Estamos ilhados", contou Aloysio
Nunes (PSDB-SP).
O PSDB informou, também pela rede social, que o "embaixador do
Brasil na Venezuela abandonou a comitiva oficial do Senado em Caracas".
Aécio e Caiado disseram ter conversado com o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), por telefone, e afirmaram que ele "fará um protesto
formal sobre as agressões que sofremos e cobrará uma posição da
presidente" Dilma Rousseff.
"Estamos aqui para defender a democracia e até agora o governo
venezuelano tem demonstrado pouco apreço por ela", escreveu ainda Aécio
Neves. Segundo ele, "a agressão foi ao Congresso Nacional, não apenas
aos senadores que estão na Venezuela".
O líder do
PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), exigiu manifestação de
repúdio por parte do Itamaraty e Renan Calheiros cobrou, em nota, providências
de apoio aos senadores brasileiros.
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!