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Senadores brasileiros comandados por Aécio Neves são cercados na saída do aeroporto de Caracas

6/18/2015


Na saída do aeroporto de Caracas, ônibus da comitiva de senadores que viajou à Venezuela para visitar líderes da oposição ao governo de Nicolás Maduro foi cercado por manifestantes aos gritos de "Fora, fora. Chávez não morreu, se multiplicou"; no Twitter, Aécio Neves (PSDB) disse que van foi "atacada" e que senadores estavam "sitiados em uma via pública"; "O Congresso Nacional está sendo duramente atacado e agredido aqui na Venezuela", escreveu Ronaldo Caiado (DEM); "Quando voltamos aeroporto, uma surpresa: o terminal foi fechado. Vamos esperar na van até que governo venezuelano faça algo. Estamos ilhados", disse Aloysio Nunes (PSDB); Aécio conversou com Renan Calheiros por telefone e afirmou que o presidente do Senado "fará um protesto formal sobre as agressões que sofremos e cobrará uma posição da presidente"; em nota, PSDB cobra ação do Itamaraty

A van que levava a comitiva de senadores brasileiros que viajou à Venezuela para visitar líderes da oposição ao governo de Nicolás Maduro foi cercada por manifestantes na saída do aeroporto da capital, Caracas. Os manifestantes gritavam "Fora, fora. Chávez não morreu, se multiplicou" e batiam na van.

"Estamos em Caracas, sitiados em uma via pública. Nossa van foi atacada por manifestantes. Mas seguimos firmes na disposição de visitar Leopoldo Lopez", relatou, pelo Twitter, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), sobre o principal líder da oposição, que está preso no país.

"O Congresso Nacional está sendo duramente atacado e agredido aqui na Venezuela", escreveu o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). "Quando voltamos aeroporto, uma surpresa: o terminal foi fechado. Vamos esperar na van até que governo venezuelano faça algo. Estamos ilhados", contou Aloysio Nunes (PSDB-SP).

O PSDB informou, também pela rede social, que o "embaixador do Brasil na Venezuela abandonou a comitiva oficial do Senado em Caracas". Aécio e Caiado disseram ter conversado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por telefone, e afirmaram que ele "fará um protesto formal sobre as agressões que sofremos e cobrará uma posição da presidente" Dilma Rousseff.

"Estamos aqui para defender a democracia e até agora o governo venezuelano tem demonstrado pouco apreço por ela", escreveu ainda Aécio Neves. Segundo ele, "a agressão foi ao Congresso Nacional, não apenas aos senadores que estão na Venezuela".

O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), exigiu manifestação de repúdio por parte do Itamaraty e Renan Calheiros cobrou, em nota, providências de apoio aos senadores brasileiros.
 
El País

 

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